Angola assina acordo de seis mil milhões USD com empresa canadiana para a prospecção de cobre.
De acordo com os termos do contrato, os trabalhos de prospecção de cobre devem acontecer nas províncias do Moxico e Cuando Cubango. O memorando foi assinado no acto de abertura da 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro (AMC-2023) entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines.
Julieta Paquete
Um acordo para a prospecção de cobre no País foi assinado recentemente entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines, companhia do sector mineiro do Canadá, e está avaliado em seis mil milhões de dólares, revelou a responsável do empresa canadiana, Marna Cloete.
De acordo com os termos do contrato, os trabalhos de prospecção de cobre devem acontecer nas províncias do Moxico e Cuando Cubango. O memorando foi assinado no acto de abertura da 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro (AMC-2023) entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines, pelos seus representantes Jacinto Ferreira dos Santos Rocha e Marna Cloete, que decorre no Centro de Convenções de Talatona (CCTA).
O certame contou a assinatura de dois memorandos de entendimento, um entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a empresa Ivanhoe Mines, uma empresa mineira canadiana focada no avanço dos seus três principais projectos na África Austral.
Com realce para o desenvolvimento de novas minas nas descobertas de cobre Kamoa-Kakula na República Democrática do Congo (RDC), o Platreef paládio-platina-níquel-cobre- descoberta de ródio-ouro na África do Sul e a extensa remodelação e modernização da histórica mina de zinco-cobre-germânio-prata de Kipushi, também na RDC.
Por seu turno, a presidente da Ivanhoe Mines, Marna Cloete, disse que serão, imediatamente, abertos os escritórios da empresa em Angola, seguindo-se a fase dos estudos geológicos e, a posterior a empresa vai avançar para a área de exploração.
“O acordo vai permitir a obtenção de direitos mineiros com vista a prospecção de cobre nas províncias do Moxico e Cuando Cubango, num montante inicial de 6 mil milhões dólares” referiu a Presidente da empresa mineira em Angola.
Outro memorando, também assinado no ACM foi entre o Instituto Geológico de Angola (IGEO) e os Serviços Geológicos dos Estados Unidos (USGS, no âmbito da colaboração e intercâmbio nas áreas técnico-científicas, visitas, formação e reforço de capacidades e pesquisa cooperativa.
Foram signatários, por Angola, o PCA do IGEO, José Manuel, e da parte americana o Embaixador dos Estados Unidos da América em Angola, Tulinabo Mushingi, que cita três (3) pontos: 1º Cooperação científica entre Angola e USA.
2º Mapear os Recursos Minerais de Angola, onde terá um mapa que vai mostrar ao Recursos Minerais. 3º Pretende-se fazer de Angola um fornecedor destes Recursos, por que o mundo preciso para transição energética.
Na ocasião, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), Diamantino de Azevedo, questionado sobre a importância da realização do AMC-2023, declarou que com isso pretende-se divulgar o estado actual do sector Mineiro em Angola e, que se está a cumprir o Plano de Desenvolvimento Nacional, “este sector é para os agentes privados” cabe o governo criar um bom ambiente de trabalho, como criar leis e infraestruturas geológicas com maior qualidade, bem como capacitar os profissionais de mineração para que em conjunto possam desenvolver o sector mineiro.
Relativamente aos benefícios dos memorandos assinados, o ministro considera que vão trazer para Angola o Networking, experiencia e capacidade que a USGS tem no âmbito da mineração e Intercâmbio nas áreas-técnico-cientificas.
A 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro decorre de quinta a sexta-feira de novembro, duração de dois dias, sob o lema “ Recurso Minerais”, com enfoque no desenvolvimento e investimento para o crescimento e expansão contínua da transição para a energia limpa da Copperbelt, transformando-a num importante centro de produção de minerais para baterias.
O ACM-2023, tornou-se uma plataforma de “networking” organizado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a empresa AMETrade. Teve a participação de mais de 450 participantes, 54 expositores de 25 paises e um total de 60 palestrantes.
Angola assina acordo de seis mil milhões USD com empresa canadiana para a prospecção de cobre
De acordo com os termos do contrato, os trabalhos de prospecção de cobre devem acontecer nas províncias do Moxico e Cuando Cubango. O memorando foi assinado no acto de abertura da 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro (AMC-2023) entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines.

Julieta Paquete
Um acordo para a prospecção de cobre no País foi assinado recentemente entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines, companhia do sector mineiro do Canadá, e está avaliado em seis mil milhões de dólares, revelou a responsável do empresa canadiana, Marna Cloete.
De acordo com os termos do contrato, os trabalhos de prospecção de cobre devem acontecer nas províncias do Moxico e Cuando Cubango. O memorando foi assinado no acto de abertura da 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro (AMC-2023) entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a Ivanhoe Mines, pelos seus representantes Jacinto Ferreira dos Santos Rocha e Marna Cloete, que decorre no Centro de Convenções de Talatona (CCTA).
O certame contou a assinatura de dois memorandos de entendimento, um entre a Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM) e a empresa Ivanhoe Mines, uma empresa mineira canadiana focada no avanço dos seus três principais projectos na África Austral.
Com realce para o desenvolvimento de novas minas nas descobertas de cobre Kamoa-Kakula na República Democrática do Congo (RDC), o Platreef paládio-platina-níquel-cobre- descoberta de ródio-ouro na África do Sul e a extensa remodelação e modernização da histórica mina de zinco-cobre-germânio-prata de Kipushi, também na RDC.
Por seu turno, a presidente da Ivanhoe Mines, Marna Cloete, disse que serão, imediatamente, abertos os escritórios da empresa em Angola, seguindo-se a fase dos estudos geológicos e, a posterior a empresa vai avançar para a área de exploração.
“O acordo vai permitir a obtenção de direitos mineiros com vista a prospecção de cobre nas províncias do Moxico e Cuando Cubango, num montante inicial de 6 mil milhões dólares” referiu a Presidente da empresa mineira em Angola.
Outro memorando, também assinado no ACM foi entre o Instituto Geológico de Angola (IGEO) e os Serviços Geológicos dos Estados Unidos (USGS, no âmbito da colaboração e intercâmbio nas áreas técnico-científicas, visitas, formação e reforço de capacidades e pesquisa cooperativa.
Foram signatários, por Angola, o PCA do IGEO, José Manuel, e da parte americana o Embaixador dos Estados Unidos da América em Angola, Tulinabo Mushingi, que cita três (3) pontos: 1º Cooperação científica entre Angola e USA.
2º Mapear os Recursos Minerais de Angola, onde terá um mapa que vai mostrar ao Recursos Minerais. 3º Pretende-se fazer de Angola um fornecedor destes Recursos, por que o mundo preciso para transição energética.
Na ocasião, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), Diamantino de Azevedo, questionado sobre a importância da realização do AMC-2023, declarou que com isso pretende-se divulgar o estado actual do sector Mineiro em Angola e, que se está a cumprir o Plano de Desenvolvimento Nacional, “este sector é para os agentes privados” cabe o governo criar um bom ambiente de trabalho, como criar leis e infraestruturas geológicas com maior qualidade, bem como capacitar os profissionais de mineração para que em conjunto possam desenvolver o sector mineiro.
Relativamente aos benefícios dos memorandos assinados, o ministro considera que vão trazer para Angola o Networking, experiencia e capacidade que a USGS tem no âmbito da mineração e Intercâmbio nas áreas-técnico-cientificas.
A 2ª Conferência e Exposição Internacional sobre o Sector Mineiro decorre de quinta a sexta-feira de novembro, duração de dois dias, sob o lema “ Recurso Minerais”, com enfoque no desenvolvimento e investimento para o crescimento e expansão contínua da transição para a energia limpa da Copperbelt, transformando-a num importante centro de produção de minerais para baterias.
O ACM-2023, tornou-se uma plataforma de “networking” organizado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a empresa AMETrade. Teve a participação de mais de 450 participantes, 54 expositores de 25 paises e um total de 60 palestrantes.
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