Banco Económico volta a ‘esconder’ informação financeira e é excluído do mais importante estudo do sector bancário .
Instituição bancária repete, pela segunda vez, omissão de importante estatística sobre o seu desempenho, deixando os seus clientes e acionistas órfãos de quaisquer dados sobre a situação patrimonial do banco. BNA garante estar à procura da melhor solução para o Económico e não descarta o encerramento do banco.
As contas de balanço de toda operação do Banco Económico referente ao ano 2023 voltaram a estar indisponível, seja no seu website, seja nos jornais de grande circulação, como o Jornal de Angola, mesmo depois de vencido o prazo imposto pela lei, 30 de Abril do ano imediatamente a seguir ao ano do exercício financeiro em referência, o que custou ao banco o afastamento, mais uma vez, do importante estudo do desempenho da actividade bancária angolana, o ‘Banca em Análise’, da Deloitte, apurou o Kieto Economia.
Esta é a segunda vez que o banco fundado a partir das ‘cinzas’ do falido Banco Espírito Santo Angola (BESA) não divulga contas e é colocado de parte nos relatórios da Deloitte.
“Esta edição do Banca em análise inclui informação financeira auditada em base individual dos Bancos a operar em Angola durante o ano de 2023, com excepção do Banco Económico, S.A. (BE) e VTB África, S.A. (VTB). Relativamente ao BE, importa referir que, até à data de elaboração do presente estudo, o Banco não publicou os Relatórios e Contas de 2022 e 2023, tendo, no entanto, publicado na sua página de internet os Balancetes trimestrais (não auditados) de 2022 e 2023. Por sua vez, o VTB ainda não publicou o Relatório e Contas de 2023, tendo, no entanto, publicado na sua página de internet os Balancetes trimestrais (não auditados) de 2023. Para efeitos de elaboração do presente estudo, a informação dos balancetes destes 2 Bancos foi utilizada, sempre que possível”, lê-se na mensagem do presidente da Deloitte Angola, José Barata.
Em causa está, segundo fontes da administração, um programa de intervenção ao Banco Económico, que está a ser gizado pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Aliás, é a segunda vez que o banco central anuncia um plano de intervenção ao ex-BESA.
Na prática, e depois de vários anos em que a situação do Banco Económico se foi arrastando sem uma intervenção directa do BNA, estão a ser dados os primeiros passos para que o banco central possa anunciar um plano de resolução para a instituição bancária.
O Kieto Economia sabe de intervenientes do processo que foi contratada uma entidade independente que está a fazer um estudo sobre a situação do banco, e que servirá de base para a implementação das medidas de resolução que estão previstas na Lei das Instituições Financeiras, art.º 251. A este propósito refira-se que está a ser constituído na estrutura do BNA um comité de resolução, que deverá ter como primeiro trabalho a intervenção no Banco Económico.
As medidas de resolução previstas na lei passam por "alienação parcial ou total da actividade a outra instituição autorizada a desenvolver a actividade em causa", similar ao que se passou em Portugal no processo BES com a criação do Novo Banco, "transferência, parcial ou total, da actividade a uma ou mais instituições bancárias de transição", "segregação e transferência parcial ou total da actividade para veículos de gestão de activos" e "recapitalização interna "bail-in".
Banco Económico volta a ‘esconder’ informação financeira e é excluído do mais importante estudo do sector bancário
Instituição bancária repete, pela segunda vez, omissão de importante estatística sobre o seu desempenho, deixando os seus clientes e acionistas órfãos de quaisquer dados sobre a situação patrimonial do banco. BNA garante estar à procura da melhor solução para o Económico e não descarta o encerramento do banco.

As contas de balanço de toda operação do Banco Económico referente ao ano 2023 voltaram a estar indisponível, seja no seu website, seja nos jornais de grande circulação, como o Jornal de Angola, mesmo depois de vencido o prazo imposto pela lei, 30 de Abril do ano imediatamente a seguir ao ano do exercício financeiro em referência, o que custou ao banco o afastamento, mais uma vez, do importante estudo do desempenho da actividade bancária angolana, o ‘Banca em Análise’, da Deloitte, apurou o Kieto Economia.
Esta é a segunda vez que o banco fundado a partir das ‘cinzas’ do falido Banco Espírito Santo Angola (BESA) não divulga contas e é colocado de parte nos relatórios da Deloitte.
“Esta edição do Banca em análise inclui informação financeira auditada em base individual dos Bancos a operar em Angola durante o ano de 2023, com excepção do Banco Económico, S.A. (BE) e VTB África, S.A. (VTB). Relativamente ao BE, importa referir que, até à data de elaboração do presente estudo, o Banco não publicou os Relatórios e Contas de 2022 e 2023, tendo, no entanto, publicado na sua página de internet os Balancetes trimestrais (não auditados) de 2022 e 2023. Por sua vez, o VTB ainda não publicou o Relatório e Contas de 2023, tendo, no entanto, publicado na sua página de internet os Balancetes trimestrais (não auditados) de 2023. Para efeitos de elaboração do presente estudo, a informação dos balancetes destes 2 Bancos foi utilizada, sempre que possível”, lê-se na mensagem do presidente da Deloitte Angola, José Barata.
Em causa está, segundo fontes da administração, um programa de intervenção ao Banco Económico, que está a ser gizado pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Aliás, é a segunda vez que o banco central anuncia um plano de intervenção ao ex-BESA.
Na prática, e depois de vários anos em que a situação do Banco Económico se foi arrastando sem uma intervenção directa do BNA, estão a ser dados os primeiros passos para que o banco central possa anunciar um plano de resolução para a instituição bancária.
O Kieto Economia sabe de intervenientes do processo que foi contratada uma entidade independente que está a fazer um estudo sobre a situação do banco, e que servirá de base para a implementação das medidas de resolução que estão previstas na Lei das Instituições Financeiras, art.º 251. A este propósito refira-se que está a ser constituído na estrutura do BNA um comité de resolução, que deverá ter como primeiro trabalho a intervenção no Banco Económico.
As medidas de resolução previstas na lei passam por "alienação parcial ou total da actividade a outra instituição autorizada a desenvolver a actividade em causa", similar ao que se passou em Portugal no processo BES com a criação do Novo Banco, "transferência, parcial ou total, da actividade a uma ou mais instituições bancárias de transição", "segregação e transferência parcial ou total da actividade para veículos de gestão de activos" e "recapitalização interna "bail-in".
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