CEO do Standard Bank Angola garante compromisso da instituição com programa de sustentabilidade da ONU.

Banco tem disponibilidade de financiamento para projectos que visam a promoção do emprego, educação, saúde e inclusão social para a irradiação da dependência de ajudas financeiras no seio das comunidades com potencial para produção e autossuficiência alimentar no médio prazo.

O presidente da Comissão Executiva do Standard Bank Angola, Luís Teles, disse, esta Terça-feira, 29, em Luanda, que a estratégia de sustentabilidade está em alinhamento com o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027) e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas.

De acordo com Luís Teles, que falava durante um encontro com os profissionais da comunicação social de órgãos públicos e privados, denominado "Pequeno Almoço com os Jornalistas, durante o qual foi apresentado o primeiro relatório de sustentabilidade "Pacto Com Impacto", assim como o novo portal na internet, o Banco tem disponibilidade de financiamento para projectos que visam a promoção do emprego, educação, saúde e inclusão social para a irradiação da dependência de ajudas financeiras no seio das comunidades com potencial para produção e autossuficiência alimentar no médio prazo.

Ratificado por quase todos os países do mundo e membro das Nações Unidas, o Programa de Desenvolvimento Sustentável é parte da ‘Agenda 2030’, que é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo para criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos. 

Prevê ainda proteger o ambiente e combater as alterações climáticas e integra 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sucessores dos 8 Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que deverão ser implementados por todos os países e que abrangem áreas tão diversas, mas interligadas, como: o acesso equitativo à educação e a serviços de saúde de qualidade; a criação de emprego digno; a sustentabilidade energética e ambiental; a conservação e gestão dos oceanos; a promoção de instituições eficazes e de sociedades estáveis e o combate à desigualdade a todos os níveis.

Na lusofonia, Portugal teve, por exemplo, uma participação importante no processo de definição desta Agenda 2030, com destaque para a defesa mais vincada dos objectivos de promover sociedades pacíficas e inclusivas, de erradicar todas as formas de discriminação e de violência com base no género e de conservar os mares e oceanos, gerindo os seus recursos de forma sustentável.

Com Jornal de Angola