Plano de Acção do sector de Energia 2023-27 vai custar 12 mil milhões USD aos cofres do Estado.
O governo angolano quer diversificar o sector energético com a implementação do Plano de Acção 2023-27, orçamentado em 12 mil milhões de dólares norte-americanos, o equivalente a 10 biliões e 8 mil milhões KZ, a informação foi avançada, nesta sexta-feira, pelo secretário de Estado da Energia, Arlindo Carlos, que fez a abertura do II Fórum de Energia e Ambiente, promovido pelo Jornal Expansão.
O certame que decorreu no hotel Intercontinental, em Luanda, juntou vários especialistas do sector de mineração angolano com a finalidade de analisar o cronograma de implantação e abordar aspectos voltados “A Futura Matriz Energética em Angola”.
O responsável referiu que o objectivo é dar continuidade ao plano de diversificação do sector e incorporar até 72% de energias renováveis, dos quais 1,2 gigawatts de fonte solar, e atingir a taxa de electrificação de 50% até 2027.
Arlindo Carlos disse, ainda, que os projectos de construção de parques solares fotovoltaicos poderão ser finalizados nos próximos anos, e que estas centrais contribuirão para o aumento da capacidade instalada, com uma produção de 584,5 megawatts injectados à rede de 90 megawatts e 25 megawatts de armazenamento com baterias.
Distribuição
Por sua vez, o presidente da Associação Angolana de Energias Renováveis, Victor Fontes, considera que o Executivo está focado na produção de energia quando deveria focar no maior problema, que é a distribuição deste recurso.
“O País está mais focado na produção de energia eléctrica quando o "maior problema é a distribuição", realçando que os "objectivos do governo não são ambiciosos" tendo em conta o potencial das Energias Renováveis e que são pouco exploradas.
A taxa de eletrificação nacional, gira em volta dos 43%, ainda é muito baixa o que também dificulta o processo de industrialização no país, ou seja, a meta do governo de penetração de electricidade para o alcance de 70% da população até 2050 é pouco ambiciosa para a Futura Matriz Energética em Angola.
Actualização de Tarifas
Angola não actualiza os preços da energia desde 2019, mesmo com a desvalorização cambial que se tem verificado no País, existe uma necessidade pontual de actualização de tarifas para que haja maior interesse dos privados em investir no sector, já que Angola tem os preços de energia eléctrica mais baixos praticados na SADC.
“Se o Estado não actualizar as tarifas da energia tal como fez nos combustíveis, não haverá investimento privado no sector" declarou O director das Energias Renováveis da Total Energies Angola, Gonçalo Anacoreta.
Segundo o especialista, Angola não actualiza os preços desde 2019, mesmo com a desvalorização cambial que se tem verificado no País. "Temos a tarifa 5 vezes mais barata do que a Namíbia", disse, afirmando que sem tarifa atualizado será difícil ter um sector dinâmico e sustentável, com grande presença do sector privado, concluiu o especialista.
O II Fórum Energia e Ambiente do Expansão realizou-se sobre o tema "A Futura Matriz Energética em Angola.
Plano de Acção do sector de Energia 2023-27 vai custar 12 mil milhões USD aos cofres do Estado
O governo angolano quer diversificar o sector energético com a implementação do Plano de Acção 2023-27, orçamentado em 12 mil milhões de dólares norte-americanos, o equivalente a 10 biliões e 8 mil milhões KZ, a informação foi avançada, nesta sexta-feira, pelo secretário de Estado da Energia, Arlindo Carlos, que fez a abertura do II Fórum de Energia e Ambiente, promovido pelo Jornal Expansão.

O certame que decorreu no hotel Intercontinental, em Luanda, juntou vários especialistas do sector de mineração angolano com a finalidade de analisar o cronograma de implantação e abordar aspectos voltados “A Futura Matriz Energética em Angola”.
O responsável referiu que o objectivo é dar continuidade ao plano de diversificação do sector e incorporar até 72% de energias renováveis, dos quais 1,2 gigawatts de fonte solar, e atingir a taxa de electrificação de 50% até 2027.
Arlindo Carlos disse, ainda, que os projectos de construção de parques solares fotovoltaicos poderão ser finalizados nos próximos anos, e que estas centrais contribuirão para o aumento da capacidade instalada, com uma produção de 584,5 megawatts injectados à rede de 90 megawatts e 25 megawatts de armazenamento com baterias.
Distribuição
Por sua vez, o presidente da Associação Angolana de Energias Renováveis, Victor Fontes, considera que o Executivo está focado na produção de energia quando deveria focar no maior problema, que é a distribuição deste recurso.
“O País está mais focado na produção de energia eléctrica quando o "maior problema é a distribuição", realçando que os "objectivos do governo não são ambiciosos" tendo em conta o potencial das Energias Renováveis e que são pouco exploradas.
A taxa de eletrificação nacional, gira em volta dos 43%, ainda é muito baixa o que também dificulta o processo de industrialização no país, ou seja, a meta do governo de penetração de electricidade para o alcance de 70% da população até 2050 é pouco ambiciosa para a Futura Matriz Energética em Angola.
Actualização de Tarifas
Angola não actualiza os preços da energia desde 2019, mesmo com a desvalorização cambial que se tem verificado no País, existe uma necessidade pontual de actualização de tarifas para que haja maior interesse dos privados em investir no sector, já que Angola tem os preços de energia eléctrica mais baixos praticados na SADC.
“Se o Estado não actualizar as tarifas da energia tal como fez nos combustíveis, não haverá investimento privado no sector" declarou O director das Energias Renováveis da Total Energies Angola, Gonçalo Anacoreta.
Segundo o especialista, Angola não actualiza os preços desde 2019, mesmo com a desvalorização cambial que se tem verificado no País. "Temos a tarifa 5 vezes mais barata do que a Namíbia", disse, afirmando que sem tarifa atualizado será difícil ter um sector dinâmico e sustentável, com grande presença do sector privado, concluiu o especialista.
O II Fórum Energia e Ambiente do Expansão realizou-se sobre o tema "A Futura Matriz Energética em Angola.
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