Sonangol: Títulos obrigacionistas da emitente superam expectativas, alocados em 111 mil milhões de Kz.

A sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol E.P) realizou esta sexta-feira, em Luanda, a emissão obrigacionista de títulos na Bolsa de dívida e valores de Angola (BODIVA), tendo alocado um rácio de 111 mil milhões de kwanzas.

A sessão “Tinha the Bell” marca a admissão e livre transação das obrigações privadas da empresa supracitada no mercado de Bolsa de obrigações privadas “ MBOP” para o lustro Sonangol-Bodiva 2023-2028.

A operação de emissão de obrigações da petrolífera visa captar, junto do mercado interno, 75 mil milhões de kwanzas valor investido, sob uma taxa de juros de 17,5 por cento que resultou na aquisição de 111 mil milhões de kwanzas, o que representa 83,95 por cento da procura.

De acordo com o Presidente do Conselho Executivo da Bolsa, Walter Pacheco, a negociação de títulos no mercado de capitais depende de vários factores, dentre os quais o mais determinante, “ impedir que a inflação atinja o pico” referiu.

O Kieto Economia apurou por meio do PCE, que o principal desafio encontrado na diversificação das fontes de financiamento é “a fraca oferta de soluções para financiamento” declarou o PCE.

Salientou, com esta abertura “estamos a constactar que há uma fenda para o mercado interno investir na Bolsa, ou seja, a procura é maior que a oferta” sendo que outrora as negociações eram feitas simplesmente no mercado externo, porém em moeda estrangeira.

“Este tipo de oferta deve acontecer com maior frequência em grande volume de operações, ofertas e de pessoas interessadas em investir” na verdade o objetivo é fazer crescer o mercado ‘para isso tem de haver literacia ‘ expressou.

Entretanto, a Sonangol entra na Bolsa por conta do seu potencial e por apresentar a maior renda do mercado angolano, “ se a petrolífera não tivesse esse potencial as empresas e as pessoas não acreditariam e, se a renda não fosse atrativa, estes de igual modo não investiriam, referiu Walter Pacheco.

O mercado financeiro está actualmente mais apressivo e isso demonstrar que a vontade de investir é maior e que é preciso explorá-lo.

Do ponto de vista geral a Bolsa está consistente e houve um volume de negócios estimado em 4.6 biliões de dólares norte-americanos (+ de cinco mil milhões de kwanzas), e para este ano “vamos bater o Recorde, fechar o ano com saldo positivo” declarou.
Portanto, esta brecha vai fazer com que os investidores tenham outras alternativas de financiamento e assim construir um ecossistema de negócios no mercado de capitais angolano.

Por outro lado, a representante da Sonangol para as Relações com o Mercado, Denise Jacinto, entende que a concessão é de mais-valia para os investidores porque a obrigação vai pesar mais nas finanças da petrolífera, visto esta será obrigada a pagar a cada um uma de 17 por cento, como dita o prospecto. As negociações no mercado financeiro estão com taxas elevadas, de 20/25 por cento, e a Sonangol está a oferecer a menos preço, então há aqui uma grande vantagem.

Questionada sobre o montante da dívida da sociedade, a representante absteu-se da informação, porém, adiantou que a capitalização dos 75 mil milhões serve para acomodar os fornecedores, e que esta cobre dois por cento da captação de fundos da petrolífera no mercado financeiro, declarou Denise Jacinto.

Para o Administrador da BODIVA, Aldair Costa, existe uma grande vantagem em investir nas obrigações cupadas no mercado, uma vez que a taxa de imposto e aplicação de capitais reduziu de dez por cento para cinco por cento.

Os resultados da operação devem-se ao trabalho árduo da jovem equipa da Bolsa e aos intervenientes na execução, que são a Sonangol, o Consultor Médico, Vieira de Almeida, o BFA (Capital Markets), o Standard Bank e por fim a Áurea-SDVM-SA, que conseguiram capitalizar os 111 mil milhões. Distribuídos em 15 províncias de Angola, entre homens e mulheres das empresas e as entidades individuais.


A operação representa um marco significativo do desenvolvimento, na medida em que se materializa a possibilidade de diversificar a carteira de investimentos nas empresas, assim como disponibiliza ao mercado um meio que viabiliza a assistência em oferta pública por parte dos intermediários financeiros.

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados admitiu no passado dia 15 de Setembro à negociação, as Obrigações privadas da SONANGOL – Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, E.P, tendo emitido cerca de 7.500.000 obrigações (Sete Milhões e Quinhentos Mil), correspondentes a um valor nominal global na ordem dos Kz 75.000.000.000 (Setenta e Cinco Mil Milhões de Kwanzas). 

A Sonangol é a segunda empresa nacional, depois do Standard Bank Angola, em 2018, a financiar-se por via do Mercado de Bolsa, estando as mesmas agora disponíveis a livre transação no mercado regulamentado, gerido pela BODIVA. 

O acto de admissão teve lugar no Hotel EPIC Sana, em Luanda, e contou com a participação de membros do Conselho de Administração da Sonangol e da BODIVA, bem como, altos quadros do sector financeiro e mercado de capitais, com destaque para a Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, que juntos prestigiaram este momento, que marca a continuidade de um propósito em comum. 

Por seu turno a Presidente do Conselho de Administração da BODIVA, Valentina Filipe, destacou a importância da emissão obrigacionista. 
“Esta emissão representa para nós uma métrica significativa do desenvolvimento do Mercado de Capitais Angolano e um indicador da relevância do mesmo para o crescimento do nosso sector empresarial, tanto público quanto privado, na medida em que materializa a possibilidade de diversificação das fontes de financiamento de uma empresa nacional de referência”, frisou.

Já o Administrador Executivo, Joaquim Fernandes, em representação do Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, agradeceu a confiança depositada pelos investidores. “Agradecemos a todos os investidores que demonstraram enorme confiança ao adquirirem as nossas obrigações. Estamos comprometidos em manter altos padrões de governança corporativa transparente, para garantir que os nossos investidores continuem a confiar em nós” referiu. 

Portanto, a procura por, rantiu que observados os critérios de rateio nos termos do Prospecto, todos os 1.486 investidores que submeteram ordens válidas fossem contemplados na alocação. Do qual as empresas alocaram 49.85 mil milhões as entidades individuais 25.15 mil milhões e das 15 províncias, o destaque vai para Luanda que registrou o maior volume com 91.25 por cento e a a Huíla com 6,30 por cento, Huambo com 1,03 e as demais com 1,41 por cento.

Sonangol: Títulos obrigacionistas da emitente superam expectativas, alocados em 111 mil milhões de Kz

A sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol E.P) realizou esta sexta-feira, em Luanda, a emissão obrigacionista de títulos na Bolsa de dívida e valores de Angola (BODIVA), tendo alocado um rácio de 111 mil milhões de kwanzas.

Set 18, 2023 - 16:53
Última atualização   - 16:57
Sonangol: Títulos obrigacionistas da emitente superam expectativas, alocados em 111 mil milhões de Kz
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Sonangol: Títulos obrigacionistas da emitente superam expectativas, alocados em 111 mil milhões de Kz

A sessão “Tinha the Bell” marca a admissão e livre transação das obrigações privadas da empresa supracitada no mercado de Bolsa de obrigações privadas “ MBOP” para o lustro Sonangol-Bodiva 2023-2028.

A operação de emissão de obrigações da petrolífera visa captar, junto do mercado interno, 75 mil milhões de kwanzas valor investido, sob uma taxa de juros de 17,5 por cento que resultou na aquisição de 111 mil milhões de kwanzas, o que representa 83,95 por cento da procura.

De acordo com o Presidente do Conselho Executivo da Bolsa, Walter Pacheco, a negociação de títulos no mercado de capitais depende de vários factores, dentre os quais o mais determinante, “ impedir que a inflação atinja o pico” referiu.

O Kieto Economia apurou por meio do PCE, que o principal desafio encontrado na diversificação das fontes de financiamento é “a fraca oferta de soluções para financiamento” declarou o PCE.

Salientou, com esta abertura “estamos a constactar que há uma fenda para o mercado interno investir na Bolsa, ou seja, a procura é maior que a oferta” sendo que outrora as negociações eram feitas simplesmente no mercado externo, porém em moeda estrangeira.

“Este tipo de oferta deve acontecer com maior frequência em grande volume de operações, ofertas e de pessoas interessadas em investir” na verdade o objetivo é fazer crescer o mercado ‘para isso tem de haver literacia ‘ expressou.

Entretanto, a Sonangol entra na Bolsa por conta do seu potencial e por apresentar a maior renda do mercado angolano, “ se a petrolífera não tivesse esse potencial as empresas e as pessoas não acreditariam e, se a renda não fosse atrativa, estes de igual modo não investiriam, referiu Walter Pacheco.

O mercado financeiro está actualmente mais apressivo e isso demonstrar que a vontade de investir é maior e que é preciso explorá-lo.

Do ponto de vista geral a Bolsa está consistente e houve um volume de negócios estimado em 4.6 biliões de dólares norte-americanos (+ de cinco mil milhões de kwanzas), e para este ano “vamos bater o Recorde, fechar o ano com saldo positivo” declarou.
Portanto, esta brecha vai fazer com que os investidores tenham outras alternativas de financiamento e assim construir um ecossistema de negócios no mercado de capitais angolano.

Por outro lado, a representante da Sonangol para as Relações com o Mercado, Denise Jacinto, entende que a concessão é de mais-valia para os investidores porque a obrigação vai pesar mais nas finanças da petrolífera, visto esta será obrigada a pagar a cada um uma de 17 por cento, como dita o prospecto. As negociações no mercado financeiro estão com taxas elevadas, de 20/25 por cento, e a Sonangol está a oferecer a menos preço, então há aqui uma grande vantagem.

Questionada sobre o montante da dívida da sociedade, a representante absteu-se da informação, porém, adiantou que a capitalização dos 75 mil milhões serve para acomodar os fornecedores, e que esta cobre dois por cento da captação de fundos da petrolífera no mercado financeiro, declarou Denise Jacinto.

Para o Administrador da BODIVA, Aldair Costa, existe uma grande vantagem em investir nas obrigações cupadas no mercado, uma vez que a taxa de imposto e aplicação de capitais reduziu de dez por cento para cinco por cento.

Os resultados da operação devem-se ao trabalho árduo da jovem equipa da Bolsa e aos intervenientes na execução, que são a Sonangol, o Consultor Médico, Vieira de Almeida, o BFA (Capital Markets), o Standard Bank e por fim a Áurea-SDVM-SA, que conseguiram capitalizar os 111 mil milhões. Distribuídos em 15 províncias de Angola, entre homens e mulheres das empresas e as entidades individuais.


A operação representa um marco significativo do desenvolvimento, na medida em que se materializa a possibilidade de diversificar a carteira de investimentos nas empresas, assim como disponibiliza ao mercado um meio que viabiliza a assistência em oferta pública por parte dos intermediários financeiros.

A Bolsa de Dívida e Valores de Angola – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados admitiu no passado dia 15 de Setembro à negociação, as Obrigações privadas da SONANGOL – Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, E.P, tendo emitido cerca de 7.500.000 obrigações (Sete Milhões e Quinhentos Mil), correspondentes a um valor nominal global na ordem dos Kz 75.000.000.000 (Setenta e Cinco Mil Milhões de Kwanzas). 

A Sonangol é a segunda empresa nacional, depois do Standard Bank Angola, em 2018, a financiar-se por via do Mercado de Bolsa, estando as mesmas agora disponíveis a livre transação no mercado regulamentado, gerido pela BODIVA. 

O acto de admissão teve lugar no Hotel EPIC Sana, em Luanda, e contou com a participação de membros do Conselho de Administração da Sonangol e da BODIVA, bem como, altos quadros do sector financeiro e mercado de capitais, com destaque para a Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, que juntos prestigiaram este momento, que marca a continuidade de um propósito em comum. 

Por seu turno a Presidente do Conselho de Administração da BODIVA, Valentina Filipe, destacou a importância da emissão obrigacionista. 
“Esta emissão representa para nós uma métrica significativa do desenvolvimento do Mercado de Capitais Angolano e um indicador da relevância do mesmo para o crescimento do nosso sector empresarial, tanto público quanto privado, na medida em que materializa a possibilidade de diversificação das fontes de financiamento de uma empresa nacional de referência”, frisou.

Já o Administrador Executivo, Joaquim Fernandes, em representação do Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, agradeceu a confiança depositada pelos investidores. “Agradecemos a todos os investidores que demonstraram enorme confiança ao adquirirem as nossas obrigações. Estamos comprometidos em manter altos padrões de governança corporativa transparente, para garantir que os nossos investidores continuem a confiar em nós” referiu. 

Portanto, a procura por, rantiu que observados os critérios de rateio nos termos do Prospecto, todos os 1.486 investidores que submeteram ordens válidas fossem contemplados na alocação. Do qual as empresas alocaram 49.85 mil milhões as entidades individuais 25.15 mil milhões e das 15 províncias, o destaque vai para Luanda que registrou o maior volume com 91.25 por cento e a a Huíla com 6,30 por cento, Huambo com 1,03 e as demais com 1,41 por cento.

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