Estado estima absorver 40 mil milhões USD com ‘Bacia Virgem’ do Namibe.

Valor é uma previsão das receitas que se esperam gerar após entrada em exploração de uma “grande” descoberta comercial na Bacia Virgem do Namibe. Receitas foram calculadas com base num preço do barril de petróleo a rondar entre 50 e 60 dólares.

Um total de 40 mil milhões de dólares é o quanto os cofres públicos esperam arrecadar com o desenvolvimento de uma única descoberta comercial na Bacia Virgem do Namibe, anunciou o chairman da Agência Nacional de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo.

Este valor resultará das explorações e dos demais proveitos que se projecta que o novo ‘poço’ venha gerar, contabilizados num preço do barril de petróleo a rondar entre os 50 e 60 dólares, mais-valias que foram tornadas públicas está semana na cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento para a melhoria dos termos contratuais dos blocos 30, 44 e 45 da Bacia do Namibe, entre a ANPG e o consórcio Exxonmobil (operadora) e a Sonangol Pesquisa e Produção.

Testemunhou o acto o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e o vice-presidente da referida multinacional, Neil Chapman.

Com a celebração do Memorando de Entendimento, que é resultado dos termos negociados, prevê-se “benefícios consideráveis para todas as partes envolvidas, segundo o responsável da Concessionária Nacional.
Ainda para o Estado angolano, Paulino Jerónimo acredita que o país possa vir a absorver outros benefícios, nomeadamente um investimento estimado em 200 milhões de dólares para estudos e a perfuração do poço de pesquisa até 2024.

De acordo com as contas da ANPG, em caso de descoberta comercial no poço de pesquisa, estima-se ainda investir 15 mil milhões de dólares para avaliação e desenvolvimento da descoberta de larga escala.

Por outro lado, o gestor da ANPG admite que a produção pode iniciar até 2030, o que vai contribuir para a reversão do declínio da produção, a substituição de reservas e a criação de novos empregos na região.

Antes disto, a previsão é de que a perfuração do primeiro poço na Bacia do Namibe, prevista para o primeiro trimestre de 2024 (entre Março e Abril), permita expandir o conhecimento geológico e o potencial petrolífero do país, em estrito alinhamento com os objectivos definidos na Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas. “Hoje, a produção petrolífera em Angola resume-se apenas às Bacias do Kwanza e do Baixo Congo”, apontou o PCA da Concessionária Nacional.

*com Angop

Estado estima absorver 40 mil milhões USD com ‘Bacia Virgem’ do Namibe

Valor é uma previsão das receitas que se esperam gerar após entrada em exploração de uma “grande” descoberta comercial na Bacia Virgem do Namibe. Receitas foram calculadas com base num preço do barril de petróleo a rondar entre 50 e 60 dólares.

Mar 29, 2023 - 15:20
Última atualização   - 20:05
Estado estima absorver 40 mil milhões USD com ‘Bacia Virgem’ do Namibe
© Fotografia por: DR

Um total de 40 mil milhões de dólares é o quanto os cofres públicos esperam arrecadar com o desenvolvimento de uma única descoberta comercial na Bacia Virgem do Namibe, anunciou o chairman da Agência Nacional de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (ANPG), Paulino Jerónimo.

Este valor resultará das explorações e dos demais proveitos que se projecta que o novo ‘poço’ venha gerar, contabilizados num preço do barril de petróleo a rondar entre os 50 e 60 dólares, mais-valias que foram tornadas públicas está semana na cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento para a melhoria dos termos contratuais dos blocos 30, 44 e 45 da Bacia do Namibe, entre a ANPG e o consórcio Exxonmobil (operadora) e a Sonangol Pesquisa e Produção.

Testemunhou o acto o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e o vice-presidente da referida multinacional, Neil Chapman.

Com a celebração do Memorando de Entendimento, que é resultado dos termos negociados, prevê-se “benefícios consideráveis para todas as partes envolvidas, segundo o responsável da Concessionária Nacional.
Ainda para o Estado angolano, Paulino Jerónimo acredita que o país possa vir a absorver outros benefícios, nomeadamente um investimento estimado em 200 milhões de dólares para estudos e a perfuração do poço de pesquisa até 2024.

De acordo com as contas da ANPG, em caso de descoberta comercial no poço de pesquisa, estima-se ainda investir 15 mil milhões de dólares para avaliação e desenvolvimento da descoberta de larga escala.

Por outro lado, o gestor da ANPG admite que a produção pode iniciar até 2030, o que vai contribuir para a reversão do declínio da produção, a substituição de reservas e a criação de novos empregos na região.

Antes disto, a previsão é de que a perfuração do primeiro poço na Bacia do Namibe, prevista para o primeiro trimestre de 2024 (entre Março e Abril), permita expandir o conhecimento geológico e o potencial petrolífero do país, em estrito alinhamento com os objectivos definidos na Estratégia Geral de Atribuição de Concessões Petrolíferas. “Hoje, a produção petrolífera em Angola resume-se apenas às Bacias do Kwanza e do Baixo Congo”, apontou o PCA da Concessionária Nacional.

*com Angop

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