Governador do BNA quer expansão de agências bancárias por todo país.

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Manuel António Dias tem orientado os bancos comerciais a alargarem os seus serviços em todo território, tendo em conta a contribuição destes para uma maior integração da população as instituições financeiras.

Manuel António Dias, que falava à imprensa no final de uma  visita a cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, realçou que a expansão dos serviços bancários é fundamental, tendo em conta  "a sua contribuição para uma maior integração da população aos bancos”.

O BNA tem orientado os bancos comerciais para que abram agências em todo o país, com realce para o Cuando Cubango, que conta apenas com representações bancárias em cinco dos nove municípios que o compõem a província.

Nos próximos tempos o BNA, em parceria com os bancos comerciais irão efectuar uma avaliação aos serviços que são prestados pelas agências e os correspondentes bancários, para averiguar se estes têm correspondido com as expectativas geradas em termos de crescimento e desenvolvimento das instituições bancárias no país.

“Os níveis de literacia financeira e oferecimento de serviços bancários em território nacional rondam nos cerca de 30 por cento da população, número bastante irrisório, mas que pode ser melhorado com uma maior inclusão financeira” revelou.

Por seu turno, o governador do Cuando Cubango, José Martins disse que a província debate-se com a falta de serviços bancários que se estende em território nacional, onde o Banco de Poupança e Crédito (BPC) lidera as estatísticas do número de agências e representações em cinco dos nove municípios da região, mormente Menongue, Cuchi, Cuito Cuanavale, Mavinga e Calai.

A falta de representações nos demais municípios da província "tem criado inúmeros transtornos na vida das populações, que são obrigadas a percorrerem longas distâncias para fazerem uma transacção” lamentou.

"Os funcionários públicos destacados nas regiões onde não existe agências ou representações bancárias são obrigados a abandonarem os seus postos de trabalho para levantarem os seus salários na cidade de Menongue, por ser a única da província com várias representações bancárias, o que tem causado custos onerosos aos mesmos”, detalhou. 

Salientou que, com a presença dos serviços bancários em todos os municípios da província, a população estará cada vez mais confortada e o poder de compra estará em alta.

Portanto, José Martins apelou ao dirigente do Banco Central, Manuel António Tiago, a continuar a trabalhar arduamente junto das instituições financeiras para que se torne efectivo o cumprimento das directrizes que visam a expansão destes serviços por todo o país.
 
Fonte: JA

Governador do BNA quer expansão de agências bancárias por todo país

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Manuel António Dias tem orientado os bancos comerciais a alargarem os seus serviços em todo território, tendo em conta a contribuição destes para uma maior integração da população as instituições financeiras.

Jan 11, 2024 - 12:16
Última atualização   - 14:38
Governador do BNA quer expansão de agências bancárias por todo país
© Fotografia por: DR
Governador do BNA quer expansão de agências bancárias por todo país

Manuel António Dias, que falava à imprensa no final de uma  visita a cidade de Menongue, província do Cuando Cubango, realçou que a expansão dos serviços bancários é fundamental, tendo em conta  "a sua contribuição para uma maior integração da população aos bancos”.

O BNA tem orientado os bancos comerciais para que abram agências em todo o país, com realce para o Cuando Cubango, que conta apenas com representações bancárias em cinco dos nove municípios que o compõem a província.

Nos próximos tempos o BNA, em parceria com os bancos comerciais irão efectuar uma avaliação aos serviços que são prestados pelas agências e os correspondentes bancários, para averiguar se estes têm correspondido com as expectativas geradas em termos de crescimento e desenvolvimento das instituições bancárias no país.

“Os níveis de literacia financeira e oferecimento de serviços bancários em território nacional rondam nos cerca de 30 por cento da população, número bastante irrisório, mas que pode ser melhorado com uma maior inclusão financeira” revelou.

Por seu turno, o governador do Cuando Cubango, José Martins disse que a província debate-se com a falta de serviços bancários que se estende em território nacional, onde o Banco de Poupança e Crédito (BPC) lidera as estatísticas do número de agências e representações em cinco dos nove municípios da região, mormente Menongue, Cuchi, Cuito Cuanavale, Mavinga e Calai.

A falta de representações nos demais municípios da província "tem criado inúmeros transtornos na vida das populações, que são obrigadas a percorrerem longas distâncias para fazerem uma transacção” lamentou.

"Os funcionários públicos destacados nas regiões onde não existe agências ou representações bancárias são obrigados a abandonarem os seus postos de trabalho para levantarem os seus salários na cidade de Menongue, por ser a única da província com várias representações bancárias, o que tem causado custos onerosos aos mesmos”, detalhou. 

Salientou que, com a presença dos serviços bancários em todos os municípios da província, a população estará cada vez mais confortada e o poder de compra estará em alta.

Portanto, José Martins apelou ao dirigente do Banco Central, Manuel António Tiago, a continuar a trabalhar arduamente junto das instituições financeiras para que se torne efectivo o cumprimento das directrizes que visam a expansão destes serviços por todo o país.
 
Fonte: JA

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