BPI dispõe em mercado nacional 48,1 porcento de suas acções do BFA.
O Banco Português (BPI) procedeu, recentemente, ao mercado nacional a venda de suas acções de 48,1 porcento do Banco de Fomento Angola (BFA) no valor de 411 milhões de euros e na corrida para a compra, entraram em disputa as corporações Carrinho e Gemcorp.
A Gemcorp que conta com o financiamento de Carlos Feijó, parceiro do grupo em Angola, actualmente, visto como uma das pessoas mais influentes e também de maior prestígio no país.
Carlos Feijó é também advogado, ex-governante, membro do “bureau” político do MPLA, professor catedrático de Direito e coordenador da revisão da Constituição de Angola feita em 2010, a sua associação à Gemcorp reforça a candidatura deste fundo, pois que, começou a fazer negócios em Angola em 2007, na construção da nova refinaria de Cabinda, a reabilitação e expansão das redes de transmissão da Angola Telecom.
Por outro lado está o Grupo Carrinho que tem assumido particular mediatismo durante o consulado do Presidente da República de Angola, João Lourenço, que a par da indústria controla dois Bancos comerciais, nomeadamente, o Banco de Comércio e Indústria (BCI) e o Banco Keve.
O futuro comprador do BFA poderá, ao que tudo indica, tornar-se o maior acionista do Banco, uma vez que, a operadora de telecomunicações, Unitel, controla uma posição de 51,9 porcento das acções, sendo que, o potencial comprador da quota do BPI no posição de 51,9% das acções, passará a ter o estatuto de principal acionista.
Neste quesito, por via da redução da participação na Unitel, o novo accionista poderá forçar adquirir parte do capital da Unitel que for disponibilizado através do mercado de capitais.
Para além do BFA, o Governo dirigido por João Lourenço, revelou o desejo de cotar em bolsa uma parte da posição que detém na Unitel, operadora que por sua vez, é controlada pela Sonangol.
A intenção foi manifestada pelo Governo na intenção de dispersar em bolsa parte do capital da operadora, pelo que, prevê-se materializar-se ainda este ano (2023).
Os candidatos têm até o dia 18 de julho para apresentar as respetivas propostas vinculativas para a compra da posição, de modos a serem entregues em Londres (Inglaterra), onde se situa a sede da Exotix, a boutique financeira especializada em operações de fusão e aquisição em África, mandatada pelo BPI visando a concretização da respectiva operação.
Entretanto, o Banco Nacional de Angola contemplou as autorizações regulatórias necesssárias e, preve-se que o negócio seja concluído entre os meses de setembro e outubro, ou seja, o período definido para que a Gemcorp ou o Grupo Carrinho possa assumir o controlo da participação.
Fonte: Angonotícias
BPI dispõe em mercado nacional 48,1 porcento de suas acções do BFA
O Banco Português (BPI) procedeu, recentemente, ao mercado nacional a venda de suas acções de 48,1 porcento do Banco de Fomento Angola (BFA) no valor de 411 milhões de euros e na corrida para a compra, entraram em disputa as corporações Carrinho e Gemcorp.
A Gemcorp que conta com o financiamento de Carlos Feijó, parceiro do grupo em Angola, actualmente, visto como uma das pessoas mais influentes e também de maior prestígio no país.
Carlos Feijó é também advogado, ex-governante, membro do “bureau” político do MPLA, professor catedrático de Direito e coordenador da revisão da Constituição de Angola feita em 2010, a sua associação à Gemcorp reforça a candidatura deste fundo, pois que, começou a fazer negócios em Angola em 2007, na construção da nova refinaria de Cabinda, a reabilitação e expansão das redes de transmissão da Angola Telecom.
Por outro lado está o Grupo Carrinho que tem assumido particular mediatismo durante o consulado do Presidente da República de Angola, João Lourenço, que a par da indústria controla dois Bancos comerciais, nomeadamente, o Banco de Comércio e Indústria (BCI) e o Banco Keve.
O futuro comprador do BFA poderá, ao que tudo indica, tornar-se o maior acionista do Banco, uma vez que, a operadora de telecomunicações, Unitel, controla uma posição de 51,9 porcento das acções, sendo que, o potencial comprador da quota do BPI no posição de 51,9% das acções, passará a ter o estatuto de principal acionista.
Neste quesito, por via da redução da participação na Unitel, o novo accionista poderá forçar adquirir parte do capital da Unitel que for disponibilizado através do mercado de capitais.
Para além do BFA, o Governo dirigido por João Lourenço, revelou o desejo de cotar em bolsa uma parte da posição que detém na Unitel, operadora que por sua vez, é controlada pela Sonangol.
A intenção foi manifestada pelo Governo na intenção de dispersar em bolsa parte do capital da operadora, pelo que, prevê-se materializar-se ainda este ano (2023).
Os candidatos têm até o dia 18 de julho para apresentar as respetivas propostas vinculativas para a compra da posição, de modos a serem entregues em Londres (Inglaterra), onde se situa a sede da Exotix, a boutique financeira especializada em operações de fusão e aquisição em África, mandatada pelo BPI visando a concretização da respectiva operação.
Entretanto, o Banco Nacional de Angola contemplou as autorizações regulatórias necesssárias e, preve-se que o negócio seja concluído entre os meses de setembro e outubro, ou seja, o período definido para que a Gemcorp ou o Grupo Carrinho possa assumir o controlo da participação.
Fonte: Angonotícias
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