BCI ‘alicia’ funcionários públicos com oferta de 100 mil Kz para recuperar clientes que abandonaram o banco após suspensão do crédito.
Instituição bancária detida pela família Carrinho está agora atrás do prejuízo depois de ter visto um vasto grupo de clientes a fugirem a encerrarem as contas salários naquele banco. Na base da fuga de clientes está, segundo opinião de agentes económicos, a “má prestação de serviços bancários”, caso que se agravou com corte do crédito-salário após entrada do Grupo Carrinho no negócio.
Uma ampla campanha de recuperação e angariação de novos clientes foi lançado no último fim de semana pelo Banco de Comércio e Indústria (BCI), visando aumentar a carteira de clientes daquela instituição bancária angolana. Para a materialização do processo, o banco do grupo Carrinho está a ‘aliciar’ todos os funcionários públicos e ex-clientes trabalhadores de empresa públicas com uma oferta de 100 mil Kwanzas caso estes domiciliem os seus salários no BCI.
A campanha, que deve durar um mês, é uma estratégia da instituição bancária para recuperar a base de clientes e buscar de volta aqueles que abandonaram aquele banco por vários motivos ligados à prestação de serviços e oferta de serviços bancários.
De acordo com opiniões de ex-clientes do banco manifestadas nas páginas de rede social dispersas pela Internet, foi a “má prestação de serviço” e “corte do produto de crédito” que pressionou a desistência de vários clientes daquela instituição bancária. “Quando era banco do Estado, tínhamos acesso a todos os serviços e podíamos fazer uma série de pedidos de crédito. Com a privatização do banco, perdemos essas facilidades e abandonamos o banco”, comentou um cliente.
Aliás, vale lembrar que o BCI perdeu, com a entrada do Grupo Carrinho no negócio, vários clientes, larga maioria trabalhadores da função pública e particulares que vinham no antigo banco estatal uma solução para os problemas de ordem financeira.
Boa parte dos clientes que fugiram do BCI correram para a concorrência, nomeadamente o Banco de Poupança e Crédito (BPC) e o BAI, entidades que, segundo os agentes económicos, se distinguem da concorrência pela “maior oferta e agilidade nas soluções de crédito.
Contrariamente, o BCI deixou cair vários produtos de créditos, com destaque para o crédito salário, do qual eram beneficiários vários trabalhadores de empresas públicas, nomeadamente quadros da Assembleia Nacional, das Edições Novembro (Jornal de Angola), do Banco Nacional de Angola (BNA), dos órgãos de Defesa e Segurança, entre outros.
Com o corte do serviço de crédito, e porque o BCI anda atrás dos devedores do banco, vários desistiram daquela instituição.
Só para se ter uma ideia, a carteira de clientes do BCI ascendia a mais de de um milhão de clientes, quase 90% destes funcionários do Estado e/ou de empresas públicas.
Actuaalemente, o banco do Grupo Carrinho só já tem na sua base 858.240 clientes, número que cresceu 16% em 2023 face a 2022 devido a um programa do banco de inclusão de agricultores familiares apoiados pela Carrinho Agri na lista de clientes do BCI.
Se os agricultores, que passaram a ser clientes do BCI ao abrigo do programa de contas simplificadas, a base de clientes do banco seria ainda mais baixa.
Na sua nota de lançamento de campanha, o BCI informa que o “Bónus Funcionário Público é um benefício que consiste na atribuição de um bónus no valor monetário de 100.000 Kz aos funcionários públicos que domiciliarem o salário no BCI e cumulativamente subscreverem a um dos Pacotes de Soluções Integradas”.
Para fazer face à perda de clientes e angariar novos clientes, o BCI junta ao ‘aliciamento’ pacotes de crédito diversificados, com destaque Pacote Platinum (acesso a Crédito Pré-aprovado de até 10 salários); pacote Premium (acesso a Crédito Pré-aprovado de até 6 salários); pacote Mais Salário (acesso a Crédito Pré-pago de até 5 salários).
Mais Benefícios
Entre os benefícios, o BCI acrescenta ainda o acesso ao Crédito Parcerias Comerciais para compra de bens em até 12 prestações; acesso ao descoberto autorizado de até 25% do salário permanentemente renovável; outros benefícios adicionais que devem ser consultados na Ficha Informativa do Pacote subscrito.
BCI ‘alicia’ funcionários públicos com oferta de 100 mil Kz para recuperar clientes que abandonaram o banco após suspensão do crédito
Instituição bancária detida pela família Carrinho está agora atrás do prejuízo depois de ter visto um vasto grupo de clientes a fugirem a encerrarem as contas salários naquele banco. Na base da fuga de clientes está, segundo opinião de agentes económicos, a “má prestação de serviços bancários”, caso que se agravou com corte do crédito-salário após entrada do Grupo Carrinho no negócio.
Uma ampla campanha de recuperação e angariação de novos clientes foi lançado no último fim de semana pelo Banco de Comércio e Indústria (BCI), visando aumentar a carteira de clientes daquela instituição bancária angolana. Para a materialização do processo, o banco do grupo Carrinho está a ‘aliciar’ todos os funcionários públicos e ex-clientes trabalhadores de empresa públicas com uma oferta de 100 mil Kwanzas caso estes domiciliem os seus salários no BCI.
A campanha, que deve durar um mês, é uma estratégia da instituição bancária para recuperar a base de clientes e buscar de volta aqueles que abandonaram aquele banco por vários motivos ligados à prestação de serviços e oferta de serviços bancários.
De acordo com opiniões de ex-clientes do banco manifestadas nas páginas de rede social dispersas pela Internet, foi a “má prestação de serviço” e “corte do produto de crédito” que pressionou a desistência de vários clientes daquela instituição bancária. “Quando era banco do Estado, tínhamos acesso a todos os serviços e podíamos fazer uma série de pedidos de crédito. Com a privatização do banco, perdemos essas facilidades e abandonamos o banco”, comentou um cliente.
Aliás, vale lembrar que o BCI perdeu, com a entrada do Grupo Carrinho no negócio, vários clientes, larga maioria trabalhadores da função pública e particulares que vinham no antigo banco estatal uma solução para os problemas de ordem financeira.
Boa parte dos clientes que fugiram do BCI correram para a concorrência, nomeadamente o Banco de Poupança e Crédito (BPC) e o BAI, entidades que, segundo os agentes económicos, se distinguem da concorrência pela “maior oferta e agilidade nas soluções de crédito.
Contrariamente, o BCI deixou cair vários produtos de créditos, com destaque para o crédito salário, do qual eram beneficiários vários trabalhadores de empresas públicas, nomeadamente quadros da Assembleia Nacional, das Edições Novembro (Jornal de Angola), do Banco Nacional de Angola (BNA), dos órgãos de Defesa e Segurança, entre outros.
Com o corte do serviço de crédito, e porque o BCI anda atrás dos devedores do banco, vários desistiram daquela instituição.
Só para se ter uma ideia, a carteira de clientes do BCI ascendia a mais de de um milhão de clientes, quase 90% destes funcionários do Estado e/ou de empresas públicas.
Actuaalemente, o banco do Grupo Carrinho só já tem na sua base 858.240 clientes, número que cresceu 16% em 2023 face a 2022 devido a um programa do banco de inclusão de agricultores familiares apoiados pela Carrinho Agri na lista de clientes do BCI.
Se os agricultores, que passaram a ser clientes do BCI ao abrigo do programa de contas simplificadas, a base de clientes do banco seria ainda mais baixa.
Na sua nota de lançamento de campanha, o BCI informa que o “Bónus Funcionário Público é um benefício que consiste na atribuição de um bónus no valor monetário de 100.000 Kz aos funcionários públicos que domiciliarem o salário no BCI e cumulativamente subscreverem a um dos Pacotes de Soluções Integradas”.
Para fazer face à perda de clientes e angariar novos clientes, o BCI junta ao ‘aliciamento’ pacotes de crédito diversificados, com destaque Pacote Platinum (acesso a Crédito Pré-aprovado de até 10 salários); pacote Premium (acesso a Crédito Pré-aprovado de até 6 salários); pacote Mais Salário (acesso a Crédito Pré-pago de até 5 salários).
Mais Benefícios
Entre os benefícios, o BCI acrescenta ainda o acesso ao Crédito Parcerias Comerciais para compra de bens em até 12 prestações; acesso ao descoberto autorizado de até 25% do salário permanentemente renovável; outros benefícios adicionais que devem ser consultados na Ficha Informativa do Pacote subscrito.
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