AGT ‘arrasta’ mais de 90% dos empresários do Cunene, Huila e Namibe para situação de falência técnica.
Revelação é do líder da associação dos industriais do sul de Angola, Paulo Gaspar, que não poupou palavras para alertar sobre o quadro negro por que passam várias empresas naquela região do País.
Um grupo de empresários, filiados à Associação dos Empresários Industriais do sul de Angola, manifestou-se contra uma medida da Administração Geral Tributária (AGT) que visa penhorar e bloquear contas bancárias a vários agentes económicos na região, situação que já levou 99% dos empresários na posição de falência técnica, denunciou o gestor Paulo Gaspar, líder associativo.
De acordo com Paulo Gaspar, face a essas ameaças, que pode levar ao encerramento de várias empresas e fechar postos de trabalhos, solicitam um perdão fiscal por parte da entidade fiscal, por forma a que os operadores não cessem actividades.
“Nós estamos a insistir num perdão fiscal, e já escrevemos para um perdão fiscal. Há três ou quatro anos que eu já tinha esse discurso do perdão e hoje está aí. Do universo da classe empresarial, não tenho medo de dizer que 99% dos empresários da Huíla, Namibe e Cunene estão tecnicamente falidos, com dívidas à AGT, multas para pagar e as moras para pagar. E muitos de nós não temos como pagar”, revelou Paulo Gaspar.
Por sua vez, o delegado da quinta região tributária, Milton Costa, disse que a província regista vários contribuintes com a situação irregular. Daí esse encontro para possíveis negociações.
“A AGT não está alheia a situação dos contribuintes, pelo menos ao nível da 5ª região tributária, numa situação em que encontramos vários contribuintes com situação irregular. Não partimos para um processo de penhoras em massa. Antes disso, procuramos bater a porta dos senhores governadores da Huila e do Namibe, dando nota da situação em que encontramos e que levariam a estagnação da economia das duas províncias, promovemos um processo de negociação em massa”, salientou.
Também o governador provincial da Huila, Nuno Bernabé Mahapi Dala, espera que haja um consenso entre a AGT e a classe empresarial para dinamizar o sector económico da província. “Desafiámos e solicitamos a AGT que, se antes de fecharmos o ano, partilharmos com os nossos empresários para que consigamos ter aquilo que desejamos. Como sabem, a Huila deve ter um dos parques empresariais mais antigo do país, mas este parque empresarial passa por vários desafios”, advogou.
Com RNA
AGT ‘arrasta’ mais de 90% dos empresários do Cunene, Huila e Namibe para situação de falência técnica
Revelação é do líder da associação dos industriais do sul de Angola, Paulo Gaspar, que não poupou palavras para alertar sobre o quadro negro por que passam várias empresas naquela região do País.
Um grupo de empresários, filiados à Associação dos Empresários Industriais do sul de Angola, manifestou-se contra uma medida da Administração Geral Tributária (AGT) que visa penhorar e bloquear contas bancárias a vários agentes económicos na região, situação que já levou 99% dos empresários na posição de falência técnica, denunciou o gestor Paulo Gaspar, líder associativo.
De acordo com Paulo Gaspar, face a essas ameaças, que pode levar ao encerramento de várias empresas e fechar postos de trabalhos, solicitam um perdão fiscal por parte da entidade fiscal, por forma a que os operadores não cessem actividades.
“Nós estamos a insistir num perdão fiscal, e já escrevemos para um perdão fiscal. Há três ou quatro anos que eu já tinha esse discurso do perdão e hoje está aí. Do universo da classe empresarial, não tenho medo de dizer que 99% dos empresários da Huíla, Namibe e Cunene estão tecnicamente falidos, com dívidas à AGT, multas para pagar e as moras para pagar. E muitos de nós não temos como pagar”, revelou Paulo Gaspar.
Por sua vez, o delegado da quinta região tributária, Milton Costa, disse que a província regista vários contribuintes com a situação irregular. Daí esse encontro para possíveis negociações.
“A AGT não está alheia a situação dos contribuintes, pelo menos ao nível da 5ª região tributária, numa situação em que encontramos vários contribuintes com situação irregular. Não partimos para um processo de penhoras em massa. Antes disso, procuramos bater a porta dos senhores governadores da Huila e do Namibe, dando nota da situação em que encontramos e que levariam a estagnação da economia das duas províncias, promovemos um processo de negociação em massa”, salientou.
Também o governador provincial da Huila, Nuno Bernabé Mahapi Dala, espera que haja um consenso entre a AGT e a classe empresarial para dinamizar o sector económico da província. “Desafiámos e solicitamos a AGT que, se antes de fecharmos o ano, partilharmos com os nossos empresários para que consigamos ter aquilo que desejamos. Como sabem, a Huila deve ter um dos parques empresariais mais antigo do país, mas este parque empresarial passa por vários desafios”, advogou.
Com RNA
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