Bancos comerciais voltam a abrir crédito às famílias e já libertaram 5,19 biliões Kz até Agosto.

Há muito que não se via, nas estatísticas oficiais, dados tão animadores sobre o rateio do crédito pelos bancos comerciais a particulares. Desde que a crise do sector petrolífero e económico ‘engoliram’ o poder de compra das empresas e famílias, as instituições de crédito apertaram nas regras de concessão de crédito e têm preferido a dívida pública aos empréstimos para o consumo.

Dário do Leste

Os 23 bancos comerciais que  operam na praça doméstica fecharam o mês de Agosto com um stock de crédito global ao sector privado, que inclui as famílias,  a ‘bater’ nos 5,19 biliões de Kwanzas, mais 20,00% do que o total inscritos no balanço de 2022, o que revela o regresso do ‘aptetite’ da banca no financiamento às famílias, de acordo com mapa de crédito compilado pelo banco central.

Este valor representa o total entre o stock libertado às empresas e a particulares. Ou seja, o endividamento das empresas privadas não financeiras era correspondente a 3,90 biliões, com um aumento de 498,99 mil milhões de Kwanzas (14,67%) e o endividamento dos particulares (famílias) correspondia a 1,29 biliões de Kwanzas, com um aumento de 366,87 mil milhões de Kwanzas (39,48%).

As estatísticas do BNA não dão explicações sobre a mudança de postura dos bancos no aumento do crédito ao sector  privado (famílias e empresas), nem a origem do crédito por banco. Ao Kieto Economia, especialista do gabinete do Crédito do Banco Angolano de Investimento (BAI) justifica com a melhoria dos mecanismos do processo de concessão e a recuperação assistida em crédito dos exercícios anteriores.

O Kieto Economia sabe, de dados da consultora Deloitte, que o Banco BIC continua a liderar na distribuição do crédito, quer para as familias, quer para as empresas. Só perde nos títulos públicos para o Estado, que é liderado pelo BFA. 

Há muito que não se via, nas estatísticas oficiais, dados tão animadores sobre o rateio do crédito pelos bancos comerciais a particulares. Isto desde que a crise do sector petrolífero  e económico ‘engoliram’ o poder de compra das empresas e famílias, as instituições de crédito apertaram nas regras de concessão de crédito e têm preferido a dívida pública aos empréstimos para o consumo.

Já o endividamento do sector público não financeiro totalizou, até Agosto, 599,65 mil milhões de Kwanzas, dos quais 47,64% referentes à administração pública e 52,36% às empresas públicas. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um crescimento de 166,33 mil milhões de Kwanzas (38,40%).

Crédito à economia em mais de 1 bilião Kz

Segundo as estatísticas do banco central, o sector real, no mês de Agosto de 2023, o crédito bruto ao sector não financeiro alocado a este sector somou cerca de 1,33 biliões de Kwanzas, representando 22,88% sobre o crédito total bruto do sector bancário. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um aumento de 368,76 mil milhões de Kwanzas (38,53%).

Já o total de crédito vigente concedido no âmbito dos Avisos do BNA de fomento ao sector real, totalizou 952,47 mil milhões de Kwanzas, o que correspondia a 71,84% do total de crédito ao sector real, superior ao período homólogo em 368,76 mil milhões de Kwanzas (38,53%), incremento influenciado principalmente pelo sector de “Indústria de transformação”.

No documento, o BNA destaca que o montante total de crédito à habitação concedido a particulares cifrou-se em 252,70 mil milhões de Kwanzas, dos quais cerca de 53,93 mil milhões de Kwanzas foram concedidos no âmbito do Aviso n.º 09 de 2023, de 03 de Agosto, representando 21,34% do montante total concedido.

Bancos comerciais voltam a abrir crédito às famílias e já libertaram 5,19 biliões Kz até Agosto

Há muito que não se via, nas estatísticas oficiais, dados tão animadores sobre o rateio do crédito pelos bancos comerciais a particulares. Desde que a crise do sector petrolífero e económico ‘engoliram’ o poder de compra das empresas e famílias, as instituições de crédito apertaram nas regras de concessão de crédito e têm preferido a dívida pública aos empréstimos para o consumo.

Out 5, 2023 - 10:54
Última atualização   - 15:04
Bancos comerciais voltam a abrir crédito às famílias e já libertaram 5,19 biliões Kz até Agosto
© Fotografia por: DR
Bancos comerciais voltam a abrir crédito às famílias e já libertaram 5,19 biliões Kz até Agosto

Dário do Leste

Os 23 bancos comerciais que  operam na praça doméstica fecharam o mês de Agosto com um stock de crédito global ao sector privado, que inclui as famílias,  a ‘bater’ nos 5,19 biliões de Kwanzas, mais 20,00% do que o total inscritos no balanço de 2022, o que revela o regresso do ‘aptetite’ da banca no financiamento às famílias, de acordo com mapa de crédito compilado pelo banco central.

Este valor representa o total entre o stock libertado às empresas e a particulares. Ou seja, o endividamento das empresas privadas não financeiras era correspondente a 3,90 biliões, com um aumento de 498,99 mil milhões de Kwanzas (14,67%) e o endividamento dos particulares (famílias) correspondia a 1,29 biliões de Kwanzas, com um aumento de 366,87 mil milhões de Kwanzas (39,48%).

As estatísticas do BNA não dão explicações sobre a mudança de postura dos bancos no aumento do crédito ao sector  privado (famílias e empresas), nem a origem do crédito por banco. Ao Kieto Economia, especialista do gabinete do Crédito do Banco Angolano de Investimento (BAI) justifica com a melhoria dos mecanismos do processo de concessão e a recuperação assistida em crédito dos exercícios anteriores.

O Kieto Economia sabe, de dados da consultora Deloitte, que o Banco BIC continua a liderar na distribuição do crédito, quer para as familias, quer para as empresas. Só perde nos títulos públicos para o Estado, que é liderado pelo BFA. 

Há muito que não se via, nas estatísticas oficiais, dados tão animadores sobre o rateio do crédito pelos bancos comerciais a particulares. Isto desde que a crise do sector petrolífero  e económico ‘engoliram’ o poder de compra das empresas e famílias, as instituições de crédito apertaram nas regras de concessão de crédito e têm preferido a dívida pública aos empréstimos para o consumo.

Já o endividamento do sector público não financeiro totalizou, até Agosto, 599,65 mil milhões de Kwanzas, dos quais 47,64% referentes à administração pública e 52,36% às empresas públicas. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um crescimento de 166,33 mil milhões de Kwanzas (38,40%).

Crédito à economia em mais de 1 bilião Kz

Segundo as estatísticas do banco central, o sector real, no mês de Agosto de 2023, o crédito bruto ao sector não financeiro alocado a este sector somou cerca de 1,33 biliões de Kwanzas, representando 22,88% sobre o crédito total bruto do sector bancário. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um aumento de 368,76 mil milhões de Kwanzas (38,53%).

Já o total de crédito vigente concedido no âmbito dos Avisos do BNA de fomento ao sector real, totalizou 952,47 mil milhões de Kwanzas, o que correspondia a 71,84% do total de crédito ao sector real, superior ao período homólogo em 368,76 mil milhões de Kwanzas (38,53%), incremento influenciado principalmente pelo sector de “Indústria de transformação”.

No documento, o BNA destaca que o montante total de crédito à habitação concedido a particulares cifrou-se em 252,70 mil milhões de Kwanzas, dos quais cerca de 53,93 mil milhões de Kwanzas foram concedidos no âmbito do Aviso n.º 09 de 2023, de 03 de Agosto, representando 21,34% do montante total concedido.

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