Comité de Política Monetária reune para analisar o mercado interno.
O Banco Nacional de Angola (BNA) antecipou a 112.ª Reunião do Comité de Política Monetária para o dia 14 de Julho, antes prevista para os dias 17 e 18 do corrente mês, em virtude da grave crise que o país atravessa no tocante as questões macroeconómicas.
Segundo a nota que o Banco Central tornou pública, hoje, quinta-feira, em Luanda, consta da agenda de trabalhos, “análise da evolução dos indicadores macroeconómicos e dos mercados monetário e cambial”.
Tal medida, lê-se igualmente na nota, que antecipação desta reunião acontece devido o cenário caótico que o país enfrenta, bem como a depreciação acentuada da moeda nacional cifrada ao longo do mês de Junho.
Na última reunião do Comité, realizada entre os dias 18 e 19 de Maio visando tomar decisões com base na evolução dos indicadores nos meses de Março e Abril do ano em curso a inflação registava um aumento de 10,59 por cento.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e dada as circunstâncias o Comité de Políticas Monetárias decidiu manter os juros em 17 por cento.
O Kieto Economia apurou junto da plataforma Bloomberg que naquele período a taxa de câmbio média das operações do mercado secundário era um dólar equivalente a 513,01 kwanzas.
Esta situação segundo relatório da Africa’s Pulse do Banco Mundial considera um período de vulnerabilidades da dívida e condições financeiras globais adversas, sobretudo, na região da África Subsaariana.
Constatou-se ainda, que a bolsa de Angola (BODIVA), no final do mês de Abril, o Banco Angolano de Investimento (BAI) e o Banco Caixa Geral Angola (BCGA) contavam com uma capitalização bolsista de 534,88 mil milhões.
Por outro lado, na ocasião, as acções do BAI foram transacionadas com a cotação média de 28 mil milhões de kwanzas e por outra, as acções do BCGA foram transaccionadas com a cotação média 10 mil milhões de kz, fixado no final do período a cotação de 27 mil milhões e 11 mil milhões de kwanzas.
No mês de Junho transaccionaram-se 1078 milhões de dólares norte-americano no mercado cambial primário, um valor superior aos 829 milhões de dólar registados em Maio, nesta senda o volume negociado na plataforma Bloomberg FXGO foi de 213 milhões de dólares.
Entretanto, a moeda nacional continuou a depreciar-se embora se tenha registado em Junho, o segundo maior volume de negociações do ano no mercado cambial primário.
O BNA em resposta às preocupações do mercado cambial realizou, na última semana de Junho, duas intervenções por meio de limitações, para influenciaram o funcionamento do mercado cambial.
A nota explica ainda que, a Directiva do n.º 07/2023, o Banco Central limita o modo de oferta de moeda estrangeira pelas empresas petrolíferas e diamantíferas ao comando BMatch da plataforma Bloomberg FXGO.
Por outro lado, o BNA põe limitação do acesso dos Bancos ao Fluxo de Caixa Operacional (FCO) justificada com o propósito de atingir os objectivos da sua política monetária, especialmente no que diz respeito ao controlo da inflação, cujos sinais de aceleração acentuada têm sido evidentes nas últimas semanas.
A primeira é de carácter mais operacional e relaciona-se com o método de venda de divisas pelas empresas exportadoras na plataforma FXGO.
A segunda é de índole monetária, envolve a imposição de limites e algumas restrições no acesso dos bancos à Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez Overnight (FCO) do BNA.
Das decisões referente a última reunião destacam-se a manutenção da taxa básica do BNA em que, a taxa de juro é 17 por cento, o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em Moeda Estrangeira fixada em 22 por cento, enquanto que, a taxa do Coeficiente de Reservas Obrigatórias em Moeda Nacional em 17 por cento.
Outra conclusão foi a de facilidade permanente de cedência de liquidez com 17 por cento e por última, a taxa de facilidade permanente de absorção de liquidez a 7 dias fixada em 13,5 porcento com base nas variáveis macroeconómicas, com vista potencializar e influenciar a estabilidade dos preços na economia.
Fontes: BNA e CMC
Comité de Política Monetária reune para analisar o mercado interno
O Banco Nacional de Angola (BNA) antecipou a 112.ª Reunião do Comité de Política Monetária para o dia 14 de Julho, antes prevista para os dias 17 e 18 do corrente mês, em virtude da grave crise que o país atravessa no tocante as questões macroeconómicas.
Segundo a nota que o Banco Central tornou pública, hoje, quinta-feira, em Luanda, consta da agenda de trabalhos, “análise da evolução dos indicadores macroeconómicos e dos mercados monetário e cambial”.
Tal medida, lê-se igualmente na nota, que antecipação desta reunião acontece devido o cenário caótico que o país enfrenta, bem como a depreciação acentuada da moeda nacional cifrada ao longo do mês de Junho.
Na última reunião do Comité, realizada entre os dias 18 e 19 de Maio visando tomar decisões com base na evolução dos indicadores nos meses de Março e Abril do ano em curso a inflação registava um aumento de 10,59 por cento.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e dada as circunstâncias o Comité de Políticas Monetárias decidiu manter os juros em 17 por cento.
O Kieto Economia apurou junto da plataforma Bloomberg que naquele período a taxa de câmbio média das operações do mercado secundário era um dólar equivalente a 513,01 kwanzas.
Esta situação segundo relatório da Africa’s Pulse do Banco Mundial considera um período de vulnerabilidades da dívida e condições financeiras globais adversas, sobretudo, na região da África Subsaariana.
Constatou-se ainda, que a bolsa de Angola (BODIVA), no final do mês de Abril, o Banco Angolano de Investimento (BAI) e o Banco Caixa Geral Angola (BCGA) contavam com uma capitalização bolsista de 534,88 mil milhões.
Por outro lado, na ocasião, as acções do BAI foram transacionadas com a cotação média de 28 mil milhões de kwanzas e por outra, as acções do BCGA foram transaccionadas com a cotação média 10 mil milhões de kz, fixado no final do período a cotação de 27 mil milhões e 11 mil milhões de kwanzas.
No mês de Junho transaccionaram-se 1078 milhões de dólares norte-americano no mercado cambial primário, um valor superior aos 829 milhões de dólar registados em Maio, nesta senda o volume negociado na plataforma Bloomberg FXGO foi de 213 milhões de dólares.
Entretanto, a moeda nacional continuou a depreciar-se embora se tenha registado em Junho, o segundo maior volume de negociações do ano no mercado cambial primário.
O BNA em resposta às preocupações do mercado cambial realizou, na última semana de Junho, duas intervenções por meio de limitações, para influenciaram o funcionamento do mercado cambial.
A nota explica ainda que, a Directiva do n.º 07/2023, o Banco Central limita o modo de oferta de moeda estrangeira pelas empresas petrolíferas e diamantíferas ao comando BMatch da plataforma Bloomberg FXGO.
Por outro lado, o BNA põe limitação do acesso dos Bancos ao Fluxo de Caixa Operacional (FCO) justificada com o propósito de atingir os objectivos da sua política monetária, especialmente no que diz respeito ao controlo da inflação, cujos sinais de aceleração acentuada têm sido evidentes nas últimas semanas.
A primeira é de carácter mais operacional e relaciona-se com o método de venda de divisas pelas empresas exportadoras na plataforma FXGO.
A segunda é de índole monetária, envolve a imposição de limites e algumas restrições no acesso dos bancos à Facilidade Permanente de Cedência de Liquidez Overnight (FCO) do BNA.
Das decisões referente a última reunião destacam-se a manutenção da taxa básica do BNA em que, a taxa de juro é 17 por cento, o Coeficiente de Reservas Obrigatórias em Moeda Estrangeira fixada em 22 por cento, enquanto que, a taxa do Coeficiente de Reservas Obrigatórias em Moeda Nacional em 17 por cento.
Outra conclusão foi a de facilidade permanente de cedência de liquidez com 17 por cento e por última, a taxa de facilidade permanente de absorção de liquidez a 7 dias fixada em 13,5 porcento com base nas variáveis macroeconómicas, com vista potencializar e influenciar a estabilidade dos preços na economia.
Fontes: BNA e CMC
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