Depósitos do conjunto de bancos angolanos 'disparam' 31% para 17,6 biliões de Kwanzas em 2023.
Trata-se de um crescimento significativo, que registou uma variação de 37,8% face a Dezembro de 2022, o que se traduz no aumento de numerário em poder do público, instituições e empresas que não foi capturado pelo sector bancário.
O agregado dos 23 bancos comerciais em actividade em Angola fechou o exercício financeiro do ano passado acumulando um total 17,6 biliões de Kwanzas em depósitos de clientes, com o BAI a liderar a lista de bancos que mais activos absorveu, de acordo com dados do sector compilados pela Deloitte.
A justificar a evolução, explica a consultora Deloitte, está o aumento do numerário em poder do público, instituições e empresas que não foi capturado pelo sector bancário.
Tendo em conta à composição dos depósitos por natureza, é possível verificar que os depósitos a prazo representam cerca de 52% do total de depósitos, com um peso semelhante verificado em 2022.
Desde 2015 que o peso dos depósitos a prazo tem vindo a crescer, com um peso de 44%, este ciclo de crescimento foi quebrado em 2020, onde os depósitos à ordem representaram cerca de 53% do total dos depósitos.
De acordo com os dados publicados pelo BNA e citados no estudo pela Deloitte, o peso dos depósitos em moeda nacional ascendeu aos 56% dos depósitos totais face aos 60% registados em 2022, contrariando a tendência de decréscimo verificada entre 2017 e 2020.
Nos anos de 2014 e 2020, verificou um aumento do valor total dos depósitos em cerca de 163%, enquanto em 2021 houve uma reversão desta tendência, sendo que o impacto maior foi verificado nos depósitos à ordem, com uma redução de cerca de 13%. Esta redução entre 2020 e 2021 é resultante da valorização do Kwanza face às moedas de referência (Dólar norte-americano e Euro), o que impactou na redução de depósitos em moeda estrangeira.
O aumento do peso dos depósitos em moeda estrangeira está de forma global relacionada com a desvalorização cambial do Kwanza face ao Dólar norte-americano e ao Euro, verificada em 2023, após um período de valorização/estabilização verificada entre 2021 e 2022.
Depósitos do conjunto de bancos angolanos 'disparam' 31% para 17,6 biliões de Kwanzas em 2023
Trata-se de um crescimento significativo, que registou uma variação de 37,8% face a Dezembro de 2022, o que se traduz no aumento de numerário em poder do público, instituições e empresas que não foi capturado pelo sector bancário.
O agregado dos 23 bancos comerciais em actividade em Angola fechou o exercício financeiro do ano passado acumulando um total 17,6 biliões de Kwanzas em depósitos de clientes, com o BAI a liderar a lista de bancos que mais activos absorveu, de acordo com dados do sector compilados pela Deloitte.
A justificar a evolução, explica a consultora Deloitte, está o aumento do numerário em poder do público, instituições e empresas que não foi capturado pelo sector bancário.
Tendo em conta à composição dos depósitos por natureza, é possível verificar que os depósitos a prazo representam cerca de 52% do total de depósitos, com um peso semelhante verificado em 2022.
Desde 2015 que o peso dos depósitos a prazo tem vindo a crescer, com um peso de 44%, este ciclo de crescimento foi quebrado em 2020, onde os depósitos à ordem representaram cerca de 53% do total dos depósitos.
De acordo com os dados publicados pelo BNA e citados no estudo pela Deloitte, o peso dos depósitos em moeda nacional ascendeu aos 56% dos depósitos totais face aos 60% registados em 2022, contrariando a tendência de decréscimo verificada entre 2017 e 2020.
Nos anos de 2014 e 2020, verificou um aumento do valor total dos depósitos em cerca de 163%, enquanto em 2021 houve uma reversão desta tendência, sendo que o impacto maior foi verificado nos depósitos à ordem, com uma redução de cerca de 13%. Esta redução entre 2020 e 2021 é resultante da valorização do Kwanza face às moedas de referência (Dólar norte-americano e Euro), o que impactou na redução de depósitos em moeda estrangeira.
O aumento do peso dos depósitos em moeda estrangeira está de forma global relacionada com a desvalorização cambial do Kwanza face ao Dólar norte-americano e ao Euro, verificada em 2023, após um período de valorização/estabilização verificada entre 2021 e 2022.
Qual é a sua reação?