Edifício-sede do falido banco do general Kundi Paihama vai ser vendido em cerca de 10 milhões USD.
Esta foi a solução encontrada pela gestão da massa falida do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), propriedade do falecido general e político do MPLA, Kundi Paihama. Ao que Kieto Economia apurou, dinheiro da venda servirá para se pagar as dívidas que a instituição contraiu junto de congéneres do mercado nacional e demais fornecedores de serviços, sobretudo a componente de segurança e informática.
Dário do Leste
O prédio que albergava a antiga sede do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) já tem um comprador e será ‘despachado’ a um preço de 10 milhões de dólares, valor igual ao que se tinha estipulado na avaliação inicial do imóvel, soube o Kieto Economia de fonte próxima do processo.
Detido na altura em mais de 80% pelo general e político do MPLA, Kundi Paihama, o BANC foi dado como falido após sequências de intervenções pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Ou seja, o banco central chegou a nomear administradores provisórios para aquela instituição que, após anos a fio, foi gerido, segundo a decisão do Tribunal de Luanda, que julgou o processo, de forma danosa e ruinosa.
Na sequência, os antigos gestores do banco, nomeadamente José Aires Vaz, o presidente do conselho de administração, e os administradores Waldemar Augusto e Jerónimo Francisco, foram responsabilizados a pagarem a falência do banco com meios próprios, de acordo com a sentença do Tribunal de Luanda.
Mas como as dívidas são avultadas, a equipa nomeada pelo Tribunal para gerir o processo de recuperação da dívida decidiu, assim, despachar o património daquele banco, entre os quais o edifício-sede que albergava todas as direcções daquele banco e um heliporto onde pousa o helicóptero daquele conhecido político de então.
O processo de venda do edifício começou por um anúncio no jornal de Angola, em que se procuravam compradores. “Quanto ao edifício, onde funcionou a sede do falido, com o início do processo de liquidação patrimonial, há cerca de um ano, foram feitos anúncios de venda dos bens que remanesceram ao falido. Ao que a Administração da Falência foi recebendo propostas. Eis que, nesta altura, esgotadas as necessárias negociações, há uma empresa privada, cuja proposta foi aceite, aguardando-se pela conclusão do processo negocial, com o pagamento do preço fixado para o ex-edifício sede do BANC”, detalhou a nossa fonte.
Assim, mais dias, menos dias, o icónico banco que ontem pertencia a Kundi Paihama passa, tão logo se efective a venda, ao controlo de um grupo empresarial privado cujo nome estamos a investigar.
Segundo ainda a nossa fonte, restam ainda muitas dívidas por se solucionar. Aliás, vários dos trabalhadores e até ex-administradores daquele banco tinham crédito que, até agora, não se prontificaram em liquidar.
Uns, conta a fonte, mudaram de endereço. E foi nesta base que o Tribunal de Luanda fez um edital em que publica os nomes de todos os devedores.
Some, the source says, have changed their address. And it was on this basis that the Court of Luanda issued a public notice in which it publishes the names of all debtors.
A decisão surge depois de a gestão da massa falida, formada por profissionais do Tribunal Provincial de Luanda, terem feito sair vários anúncios públicos a convocar esse grupo de devedores, entre os quais ex-trabalhadores do banco. O último anúncio de pedido de comparência foi feito em Maio do ano passado, mas, segundo uma fonte, um número inferior respondeu ao apelo. Isto depois de já terem sido convocados em períodos anteriores.
Ao todo, são contabilizados mais de 100 ex-trabalhadores, mais de 30 clientes particulares e 25 empresas.
Edifício-sede do falido banco do general Kundi Paihama vai ser vendido em cerca de 10 milhões USD
Esta foi a solução encontrada pela gestão da massa falida do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), propriedade do falecido general e político do MPLA, Kundi Paihama. Ao que Kieto Economia apurou, dinheiro da venda servirá para se pagar as dívidas que a instituição contraiu junto de congéneres do mercado nacional e demais fornecedores de serviços, sobretudo a componente de segurança e informática.
Dário do Leste
O prédio que albergava a antiga sede do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) já tem um comprador e será ‘despachado’ a um preço de 10 milhões de dólares, valor igual ao que se tinha estipulado na avaliação inicial do imóvel, soube o Kieto Economia de fonte próxima do processo.
Detido na altura em mais de 80% pelo general e político do MPLA, Kundi Paihama, o BANC foi dado como falido após sequências de intervenções pelo Banco Nacional de Angola (BNA). Ou seja, o banco central chegou a nomear administradores provisórios para aquela instituição que, após anos a fio, foi gerido, segundo a decisão do Tribunal de Luanda, que julgou o processo, de forma danosa e ruinosa.
Na sequência, os antigos gestores do banco, nomeadamente José Aires Vaz, o presidente do conselho de administração, e os administradores Waldemar Augusto e Jerónimo Francisco, foram responsabilizados a pagarem a falência do banco com meios próprios, de acordo com a sentença do Tribunal de Luanda.
Mas como as dívidas são avultadas, a equipa nomeada pelo Tribunal para gerir o processo de recuperação da dívida decidiu, assim, despachar o património daquele banco, entre os quais o edifício-sede que albergava todas as direcções daquele banco e um heliporto onde pousa o helicóptero daquele conhecido político de então.
O processo de venda do edifício começou por um anúncio no jornal de Angola, em que se procuravam compradores. “Quanto ao edifício, onde funcionou a sede do falido, com o início do processo de liquidação patrimonial, há cerca de um ano, foram feitos anúncios de venda dos bens que remanesceram ao falido. Ao que a Administração da Falência foi recebendo propostas. Eis que, nesta altura, esgotadas as necessárias negociações, há uma empresa privada, cuja proposta foi aceite, aguardando-se pela conclusão do processo negocial, com o pagamento do preço fixado para o ex-edifício sede do BANC”, detalhou a nossa fonte.
Assim, mais dias, menos dias, o icónico banco que ontem pertencia a Kundi Paihama passa, tão logo se efective a venda, ao controlo de um grupo empresarial privado cujo nome estamos a investigar.
Segundo ainda a nossa fonte, restam ainda muitas dívidas por se solucionar. Aliás, vários dos trabalhadores e até ex-administradores daquele banco tinham crédito que, até agora, não se prontificaram em liquidar.
Uns, conta a fonte, mudaram de endereço. E foi nesta base que o Tribunal de Luanda fez um edital em que publica os nomes de todos os devedores.
Some, the source says, have changed their address. And it was on this basis that the Court of Luanda issued a public notice in which it publishes the names of all debtors.
A decisão surge depois de a gestão da massa falida, formada por profissionais do Tribunal Provincial de Luanda, terem feito sair vários anúncios públicos a convocar esse grupo de devedores, entre os quais ex-trabalhadores do banco. O último anúncio de pedido de comparência foi feito em Maio do ano passado, mas, segundo uma fonte, um número inferior respondeu ao apelo. Isto depois de já terem sido convocados em períodos anteriores.
Ao todo, são contabilizados mais de 100 ex-trabalhadores, mais de 30 clientes particulares e 25 empresas.
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