Números oficiais revelam que produção de arroz em Angola continua muito abaixo das necessidades de consumo nacional.
País continua a produzir timidamente um dos cereais mais consumido mundialmente, o arroz. Só para se ter uma ideia, anualmente, toda industria de produção de arros só faz 11.696 toneladas do produto, sendo que a necessidade de consumo dispara acima dos 450 mil toneladas.
Julieta Paquete
Um total de 21.696 toneladas de arroz já foi produzido este ano, em Angola, através de campos de produção nacional, nas províncias de Malanje, Cuando Cubango, Huíla e Luanda. Apesar deste feito, o número é ainda insuficiente para as necessidades do país já que, anualmente, o país consome 450 mil toneladas, indicam dados do Ministério da Economia e Planeamento (MEP).
As estatísticas do MEP apontam que, anualmente, o país tem uma capacidade de produção de 11.696 toneladas, mas as famílias consomem uma margem muito acima do total produzido no país, o que revela haver ainda insuficiência na produção nacional do cereal.
A população angolana está estimada em mais de 33 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados em julho de 2022. E pode atingir os 73 milhões de habitantes até 2050, de acordo com o representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).
Ao que se pode apurar, a cada dia que se passa o preço dos produtos da cesta básica está a disparar nos principais mercados de Luanda. Só no caso do arroz, por exemplo, em curto tempo, o saco de arroz de 25kg, produto que faz parte do Plano Nacional de Produção de Grãos (Planagrão), subiu de 17 mil para 20 ou até mesmo 21 mil kwanzas no mercado angolano.
Os produtores agrícolas do sector comercial de Malanje, nas províncias de Luanda, Lunda Norte e Lunda Sul, no âmbito da política de redução da importação de bens da cesta básica, contribuíram com uma produção de 18 mil toneladas de arroz.
Os dois grandes produtores de arroz estão localizados no município de Cahombo, a 185 quilómetros a norte da cidade de Malanje, nomeadamente as Fazendas Lucky Man e Coshino, com mil hectares e três mil toneladas de arroz.
A par do sector comercial estão as famílias que têm contribuindo também com alguma produção a nível dos municípios de Luquembo e Cambundi-catembo, onde foram colhidas 500 toneladas do referido cereal.
A Fazenda Marciris, situada no Luquembo, na província de Malanje, produziu em meio ano cerca de 4 mil toneladas de arroz num espaço de 600 hectares.
O município da Matala, na província da Huíla, está muito próximo de se transformar no maior produtor deste cereal e cobrir uma boa parte das necessidades do país. Nesta campanha, a safra atingiu as 1.600 toneladas, até Abril do próximo ano, prevê-se atingir as 2.450 toneladas, quantidade que vai continuar a aumentar a cada três meses de produção de arroz.
O município estima uma colheita, nesta época agrícola, de cerca de três mil toneladas de arroz como resultado do investimento privado realizado por uma empresa chinesa. O projecto de cultivo de arroz está implantado numa área de 514 hectares, no perímetro irrigado da Matala, situado nas margens do rio Cunene.
Números oficiais revelam que produção de arroz em Angola continua muito abaixo das necessidades de consumo nacional
País continua a produzir timidamente um dos cereais mais consumido mundialmente, o arroz. Só para se ter uma ideia, anualmente, toda industria de produção de arros só faz 11.696 toneladas do produto, sendo que a necessidade de consumo dispara acima dos 450 mil toneladas.
Julieta Paquete
Um total de 21.696 toneladas de arroz já foi produzido este ano, em Angola, através de campos de produção nacional, nas províncias de Malanje, Cuando Cubango, Huíla e Luanda. Apesar deste feito, o número é ainda insuficiente para as necessidades do país já que, anualmente, o país consome 450 mil toneladas, indicam dados do Ministério da Economia e Planeamento (MEP).
As estatísticas do MEP apontam que, anualmente, o país tem uma capacidade de produção de 11.696 toneladas, mas as famílias consomem uma margem muito acima do total produzido no país, o que revela haver ainda insuficiência na produção nacional do cereal.
A população angolana está estimada em mais de 33 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados em julho de 2022. E pode atingir os 73 milhões de habitantes até 2050, de acordo com o representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA).
Ao que se pode apurar, a cada dia que se passa o preço dos produtos da cesta básica está a disparar nos principais mercados de Luanda. Só no caso do arroz, por exemplo, em curto tempo, o saco de arroz de 25kg, produto que faz parte do Plano Nacional de Produção de Grãos (Planagrão), subiu de 17 mil para 20 ou até mesmo 21 mil kwanzas no mercado angolano.
Os produtores agrícolas do sector comercial de Malanje, nas províncias de Luanda, Lunda Norte e Lunda Sul, no âmbito da política de redução da importação de bens da cesta básica, contribuíram com uma produção de 18 mil toneladas de arroz.
Os dois grandes produtores de arroz estão localizados no município de Cahombo, a 185 quilómetros a norte da cidade de Malanje, nomeadamente as Fazendas Lucky Man e Coshino, com mil hectares e três mil toneladas de arroz.
A par do sector comercial estão as famílias que têm contribuindo também com alguma produção a nível dos municípios de Luquembo e Cambundi-catembo, onde foram colhidas 500 toneladas do referido cereal.
A Fazenda Marciris, situada no Luquembo, na província de Malanje, produziu em meio ano cerca de 4 mil toneladas de arroz num espaço de 600 hectares.
O município da Matala, na província da Huíla, está muito próximo de se transformar no maior produtor deste cereal e cobrir uma boa parte das necessidades do país. Nesta campanha, a safra atingiu as 1.600 toneladas, até Abril do próximo ano, prevê-se atingir as 2.450 toneladas, quantidade que vai continuar a aumentar a cada três meses de produção de arroz.
O município estima uma colheita, nesta época agrícola, de cerca de três mil toneladas de arroz como resultado do investimento privado realizado por uma empresa chinesa. O projecto de cultivo de arroz está implantado numa área de 514 hectares, no perímetro irrigado da Matala, situado nas margens do rio Cunene.
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