Comissão económica retira gestão da REA ao Grupo Carrinho.
O funcionamento da Reserva Estratégica Alimentar (REA) retornou para o Estado, no passado dia 2 do corrente mês, retirando a gestão, antes, atribuída ao do Grupo Carrinho empresa vocacionada para exportação e importação de alimentos e bebidas fundada em “1993”.
O facto teve como protagonista o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, em reunião do Conselho económico do governo.
O responsável disse que a REA deverá passar a ser exclusivamente gerida pelo Estado, concretamente, pelo Entreposto, visando garantir a oferta dos produtos da cesta básica, em quantidade e qualidade, estabilizando o preço para que sejam acessível à população.
O reposicionamento do "modus operandi" (modo de operação) da Reserva Estratégica Alimentar (REA), é a importação de bens alimentares e a colocação no mercado nacional a preços baixos.
Considerou que o abastecimento do parque industrial da Carrinho enquanto gestora, não foi a decisão mais assertiva, visto que a importação destes produtos engrossava as dívidas externas, explicando que, as reservas internacionais líquidas (stock) que o país dispõe têm a duração de mais seis meses.
Deu a conhecer que não tinha como este programa de REA se tornar eficaz, justamente, porque estas reservas foram feitas com produtos importados.
A solução, segundo, o coordenador da comissão económica é, ao invés de gastar tanto dinheiro para importações, o melhor seria capacitar os agricultores locais e o Estado passar a comprar os produtos desses agricultores, constituindo, assim uma RESERVA mais estável.
De acordo com o economista Carlos Rosado de Carvalho, que falava no espaço Economia 100 Makas, de análise económica da Rádio MFM, desde a criação da REA, o governo demonstra desconhecer o seu papel, que, na sua opinião, serviu os interesses políticos aquando das eleições e deu a ideia que consegue controlar os preços.
Sublinhou, perspectivando, agora que actual equipa económica do governo consiga, finalmente, dar o destino que se lhe espera, que é o de garantir a segurança alimentar ao país.
O docente universitário António Dias, o país tem vivido dias difíceis e não acredita na eficácia da Reserva Estratégica Alimentar, considerando-a um projeto falhado.
"Você vai ainda comprar feijão, milho, massambala fora do país por exemplo. Porquê? Tem que se desmantelar essa rede de “michas” que existe no país", alertou, António Dias.
Por outro lado, lembrou que, no país existem vários empresários que aparecem nos órgãos de comunicação social a reclamar estradas em boas condições visando pernmitir o escoamento dos seus produtos agrícolas que estão a estragar no campo.
Já o docente universitário e analista, Amílcar de Armando afirma que os governantes angolanos não costumam aceitar conselhos, recordando que "muita gente, criticou a REA, publicamente, por não ser sustentável.
A história do Grupo Carrinho, segundo o jornal expansão, é curiosa: trata-se de uma empresa de raiz familiar, sedeada na província de Benguela, pertencente a Leonor Lusitano Candundo Carrinho e aos seus filhos Nelson Fidel, Rui Alves e Elsa Violeta. Tudo terá começado com um barzinho, na cidade do Lobito, onde a Dona Leonor - uma angolana com bom faro para o negócio - vendia refrescos e refeições.
Mas de repente, e sobretudo nestes últimos anos, o barzinho transformou-se num verdadeiro império na área agroalimentar, com 17 fábricas de processamento de arroz, trigo, milho e várias unidades de refinação de óleos alimentares.
Assim, a responsabilidade da REA será do Entreposto Aduaneiro de Angola, pela gestão e vai permitir a aquisição, recepção, armazenamento e distribuição dos produtos essenciais para a população angolana.
Fontes: várias/citadas
Comissão económica retira gestão da REA ao Grupo Carrinho
O funcionamento da Reserva Estratégica Alimentar (REA) retornou para o Estado, no passado dia 2 do corrente mês, retirando a gestão, antes, atribuída ao do Grupo Carrinho empresa vocacionada para exportação e importação de alimentos e bebidas fundada em “1993”.
O facto teve como protagonista o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, em reunião do Conselho económico do governo.
O responsável disse que a REA deverá passar a ser exclusivamente gerida pelo Estado, concretamente, pelo Entreposto, visando garantir a oferta dos produtos da cesta básica, em quantidade e qualidade, estabilizando o preço para que sejam acessível à população.
O reposicionamento do "modus operandi" (modo de operação) da Reserva Estratégica Alimentar (REA), é a importação de bens alimentares e a colocação no mercado nacional a preços baixos.
Considerou que o abastecimento do parque industrial da Carrinho enquanto gestora, não foi a decisão mais assertiva, visto que a importação destes produtos engrossava as dívidas externas, explicando que, as reservas internacionais líquidas (stock) que o país dispõe têm a duração de mais seis meses.
Deu a conhecer que não tinha como este programa de REA se tornar eficaz, justamente, porque estas reservas foram feitas com produtos importados.
A solução, segundo, o coordenador da comissão económica é, ao invés de gastar tanto dinheiro para importações, o melhor seria capacitar os agricultores locais e o Estado passar a comprar os produtos desses agricultores, constituindo, assim uma RESERVA mais estável.
De acordo com o economista Carlos Rosado de Carvalho, que falava no espaço Economia 100 Makas, de análise económica da Rádio MFM, desde a criação da REA, o governo demonstra desconhecer o seu papel, que, na sua opinião, serviu os interesses políticos aquando das eleições e deu a ideia que consegue controlar os preços.
Sublinhou, perspectivando, agora que actual equipa económica do governo consiga, finalmente, dar o destino que se lhe espera, que é o de garantir a segurança alimentar ao país.
O docente universitário António Dias, o país tem vivido dias difíceis e não acredita na eficácia da Reserva Estratégica Alimentar, considerando-a um projeto falhado.
"Você vai ainda comprar feijão, milho, massambala fora do país por exemplo. Porquê? Tem que se desmantelar essa rede de “michas” que existe no país", alertou, António Dias.
Por outro lado, lembrou que, no país existem vários empresários que aparecem nos órgãos de comunicação social a reclamar estradas em boas condições visando pernmitir o escoamento dos seus produtos agrícolas que estão a estragar no campo.
Já o docente universitário e analista, Amílcar de Armando afirma que os governantes angolanos não costumam aceitar conselhos, recordando que "muita gente, criticou a REA, publicamente, por não ser sustentável.
A história do Grupo Carrinho, segundo o jornal expansão, é curiosa: trata-se de uma empresa de raiz familiar, sedeada na província de Benguela, pertencente a Leonor Lusitano Candundo Carrinho e aos seus filhos Nelson Fidel, Rui Alves e Elsa Violeta. Tudo terá começado com um barzinho, na cidade do Lobito, onde a Dona Leonor - uma angolana com bom faro para o negócio - vendia refrescos e refeições.
Mas de repente, e sobretudo nestes últimos anos, o barzinho transformou-se num verdadeiro império na área agroalimentar, com 17 fábricas de processamento de arroz, trigo, milho e várias unidades de refinação de óleos alimentares.
Assim, a responsabilidade da REA será do Entreposto Aduaneiro de Angola, pela gestão e vai permitir a aquisição, recepção, armazenamento e distribuição dos produtos essenciais para a população angolana.
Fontes: várias/citadas
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