Fim da moratória entre Angola e China pressiona os cofres públicos.
O fim da moratória da dívida de três anos que os credores chineses deram a República de Angola, está a pressionar os cofres públicos.
A divida foi concedida na sequência da pandemia de covid-19, pelo que decorrido quatro anos, é esta a razão para os pagamentos de juros de Angola terem duplicado do primeiro para o segundo trimestre de 2023, passado de 775 milhões de dólares norte-americano, corresponde a 645,11 mil milhões de kwanza para 1,57 mil milhões de dólares, que corresponde a 1,306 mil biliões de kwanza.
E numa nota do jornal South China Morning Post, refere que a maior parte da dívida de Angola é com a China e que o duplicar do pagamento de juros se deu depois de terminar uma moratória com os credores chineses.
O país acumulou ao longo dos anos uma dívida de 42.600 milhões de dólares a diversas instituições chinesas que são resultado de 254 empréstimos, sendo o maior recipiente de financiamentos chineses em África e que representa mais de um quarto de todos os empréstimos feitos aos países africanos entre 2000 e 2020, lê-se.
O Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e o Banco Comercial e Industrial da China (ICBC) tinham dado a Angola um congelamento de três anos no pagamento da dívida num total de 4.900 milhões de dólares entre 2020 e 2023.
Ao que tudo indica o país parece ter reduzido o pagamento do capital das suas dívidas, visto que foram amortizados no segundo trimestre 318 milhões de dólares da dívida a credores chineses contra 1.500 milhões no trimestre anterior.
A dívida externa total de Angola deverá permanecer em cerca de 50 mil milhões de dólares, o que representa 40 por cento da divida contraída, sendo que o maior credor é o Banco Industrial e Comercial da China Ltd (ICBC) que deu a nação angolana um empréstimo de 5.000 milhões de dólares (4,17 mil milhões de kwanza) ao longo do primeiro trimestre do corrente ano.
Com o aumento recente do preço do petróleo que poderá atingir os 100 dólares o barril o perspetivo de Angola está a melhorar. Entretanto, é demasiado cedo para se saber em que número é que o pagamento das dívidas angolanas vai aumentar com o fim da moratória porque há outros factores que podem influenciar, isso como a subida de juros a nível global, pois, muitos dos empréstimos externos de Angola foram feitos com juros variáveis.
Fonte: JN&VOA
Fim da moratória entre Angola e China pressiona os cofres públicos
O fim da moratória da dívida de três anos que os credores chineses deram a República de Angola, está a pressionar os cofres públicos.
A divida foi concedida na sequência da pandemia de covid-19, pelo que decorrido quatro anos, é esta a razão para os pagamentos de juros de Angola terem duplicado do primeiro para o segundo trimestre de 2023, passado de 775 milhões de dólares norte-americano, corresponde a 645,11 mil milhões de kwanza para 1,57 mil milhões de dólares, que corresponde a 1,306 mil biliões de kwanza.
E numa nota do jornal South China Morning Post, refere que a maior parte da dívida de Angola é com a China e que o duplicar do pagamento de juros se deu depois de terminar uma moratória com os credores chineses.
O país acumulou ao longo dos anos uma dívida de 42.600 milhões de dólares a diversas instituições chinesas que são resultado de 254 empréstimos, sendo o maior recipiente de financiamentos chineses em África e que representa mais de um quarto de todos os empréstimos feitos aos países africanos entre 2000 e 2020, lê-se.
O Banco de Desenvolvimento da China (CDB) e o Banco Comercial e Industrial da China (ICBC) tinham dado a Angola um congelamento de três anos no pagamento da dívida num total de 4.900 milhões de dólares entre 2020 e 2023.
Ao que tudo indica o país parece ter reduzido o pagamento do capital das suas dívidas, visto que foram amortizados no segundo trimestre 318 milhões de dólares da dívida a credores chineses contra 1.500 milhões no trimestre anterior.
A dívida externa total de Angola deverá permanecer em cerca de 50 mil milhões de dólares, o que representa 40 por cento da divida contraída, sendo que o maior credor é o Banco Industrial e Comercial da China Ltd (ICBC) que deu a nação angolana um empréstimo de 5.000 milhões de dólares (4,17 mil milhões de kwanza) ao longo do primeiro trimestre do corrente ano.
Com o aumento recente do preço do petróleo que poderá atingir os 100 dólares o barril o perspetivo de Angola está a melhorar. Entretanto, é demasiado cedo para se saber em que número é que o pagamento das dívidas angolanas vai aumentar com o fim da moratória porque há outros factores que podem influenciar, isso como a subida de juros a nível global, pois, muitos dos empréstimos externos de Angola foram feitos com juros variáveis.
Fonte: JN&VOA
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