MINFIN prepara desembolso de 382 mil milhões Kwanzas para fomento ao crédito.

Mecanismo de financiamento às iniciativas de investimento deve ser conduzido pelo estatal BPC e vários fundos públicos. Finanças promete ainda reforçar Fundo Nacional de Emprego com mais mais 25 mil milhões de kwanzas em 2025.

Um desembolso de 382 mil milhões de Kwanzas é o quanto o Estado, através do Ministério das Finanças, está a preparar para o reforço dos programas de crédito à economia, de acordo com um anúnio da Ministra das Finanças, Vera Daves, duarnte a apresentação da proposta de Orçamento Geral de Estado (OGE) para o próximo ano económico. 

Para já, os fundos serão colocados à disposição dos empresários através do banco estatal de Poupança e Crédito (BPC) e de vários fundos públicos, nomeadamente FACRA, FGC e FADA, que ficam com o ‘bolo’ para, no próximo ano, continuarem a dinamizar o processo de concessão de créditos e garantias públicas aos empresários.

Em 2024, os fundos públicos tiveram já um reforço superior a 100 mil milhões de kwanzas, para dinamizarem a actividade económica e acelerar o processo da diversificação.

Em relação à capitalização do Fundo Nacional de Emprego, em 2025, mais 25 mil milhões de kwanzas vão ser alocados para que este segmento estratégico do Governo possa cumprir com a missão de participar na dinamização da economia.

O secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan Marques dos Santos, lembrou que há, neste momento, à disposição no Fundo de Garantia de Crédito (FGC) uma linha de 48 mil milhões de kwanzas que as empresas ainda não apresentaram nenhuma solicitação para o efeito. Nesse sentido, anunciou a mobilização de mais 80 mil milhões, até 2026, para que as empresas nacionais possam participar activamente no processo de diversificação da economia.

Educação Financeira

O economista Abraão Hungulo pediu educação financeira às populações como medida de tornar mais eficaz cada medida adoptada pelo Governo e questionou por outro lado a fiabilidade dos dados apresentados, regularmente, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), por contrariem quase sempre a realidade.

Em resposta, os ministros fizeram saber que, do lado do processo de educação financeira das populações, as entidades afins continuam a trabalhar.Já em relação ao INE, o Governo, através do ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, reafirmou a independência do organismo e a não interferência directa nos seus actos, o que muitas vezes resulta na discrepância de dados entre ambos, embora exista cooperação.

Terrenos nas centralidades

O Governo vai, em 2025 , colocar à disposição do público os terrenos adjacentes às centralidades construídas pelo país, como parte da medida de criação de novos fogos habitacionais (auto-construção dirigida) e outros serviços sociais.

Esta iniciativa enquadra-se na medida de dinamização de determinados sectores económicos geradores de mais-valia e, sobretudo, ligados ao foco do combate ao desemprego.

Um financiamento do Banco Mundial deve apoiar a previsão do Governo de infra-estruturar terrenos pelo país e concedê-los à população.

*Com JA

MINFIN prepara desembolso de 382 mil milhões Kwanzas para fomento ao crédito

Mecanismo de financiamento às iniciativas de investimento deve ser conduzido pelo estatal BPC e vários fundos públicos. Finanças promete ainda reforçar Fundo Nacional de Emprego com mais mais 25 mil milhões de kwanzas em 2025.

Nov 4, 2024 - 12:22
Última atualização   - 09:13
MINFIN prepara desembolso de 382 mil milhões Kwanzas para fomento ao crédito
© Fotografia por: DR
MINFIN prepara desembolso de 382 mil milhões Kwanzas para fomento ao crédito

Um desembolso de 382 mil milhões de Kwanzas é o quanto o Estado, através do Ministério das Finanças, está a preparar para o reforço dos programas de crédito à economia, de acordo com um anúnio da Ministra das Finanças, Vera Daves, duarnte a apresentação da proposta de Orçamento Geral de Estado (OGE) para o próximo ano económico. 

Para já, os fundos serão colocados à disposição dos empresários através do banco estatal de Poupança e Crédito (BPC) e de vários fundos públicos, nomeadamente FACRA, FGC e FADA, que ficam com o ‘bolo’ para, no próximo ano, continuarem a dinamizar o processo de concessão de créditos e garantias públicas aos empresários.

Em 2024, os fundos públicos tiveram já um reforço superior a 100 mil milhões de kwanzas, para dinamizarem a actividade económica e acelerar o processo da diversificação.

Em relação à capitalização do Fundo Nacional de Emprego, em 2025, mais 25 mil milhões de kwanzas vão ser alocados para que este segmento estratégico do Governo possa cumprir com a missão de participar na dinamização da economia.

O secretário de Estado para o Investimento Público, Ivan Marques dos Santos, lembrou que há, neste momento, à disposição no Fundo de Garantia de Crédito (FGC) uma linha de 48 mil milhões de kwanzas que as empresas ainda não apresentaram nenhuma solicitação para o efeito. Nesse sentido, anunciou a mobilização de mais 80 mil milhões, até 2026, para que as empresas nacionais possam participar activamente no processo de diversificação da economia.

Educação Financeira

O economista Abraão Hungulo pediu educação financeira às populações como medida de tornar mais eficaz cada medida adoptada pelo Governo e questionou por outro lado a fiabilidade dos dados apresentados, regularmente, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), por contrariem quase sempre a realidade.

Em resposta, os ministros fizeram saber que, do lado do processo de educação financeira das populações, as entidades afins continuam a trabalhar.Já em relação ao INE, o Governo, através do ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, reafirmou a independência do organismo e a não interferência directa nos seus actos, o que muitas vezes resulta na discrepância de dados entre ambos, embora exista cooperação.

Terrenos nas centralidades

O Governo vai, em 2025 , colocar à disposição do público os terrenos adjacentes às centralidades construídas pelo país, como parte da medida de criação de novos fogos habitacionais (auto-construção dirigida) e outros serviços sociais.

Esta iniciativa enquadra-se na medida de dinamização de determinados sectores económicos geradores de mais-valia e, sobretudo, ligados ao foco do combate ao desemprego.

Um financiamento do Banco Mundial deve apoiar a previsão do Governo de infra-estruturar terrenos pelo país e concedê-los à população.

*Com JA

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