“Não se deve pensar em fomentar a agricultura com a distribuição de catanas e enxadas”, defende o secretário do sector mineiro de Cabinda.

O secretário provincial dos Recursos Minerais Petróleo e Gás da província de Cabinda, Henrique Bitebe, disse esta segunda-feira, durante a IV Reunião do Conselho Consultivo, que o governo não deve pensar em fazer agricultura sustentável, quando ainda continua a distribuir catanas e enxadas”.

Ao analisar o quarto Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027, o Kieto Economia apurou junto do representante da província mais a norte do país, que as autoridades devem, primeiramente, olhar para quem faz a agricultura e analisar o estado do sector agrícola do país.

“Nós não podemos esperar em fazer uma agricultura sustentável, quando ainda continuamos a distribuir catanas e enxadas” devemos, salientou, “é disponibilizar recursos financeiros, dar formação ao capital humano” ou seja, criar mecanismos urgentes para atender a demanda populacional.

Nesta ordem de ideias, Henrique Bitebe, disse ainda sentir um vazio na integração das demais províncias no PDN, sendo que estas de certo modo são potenciais para o escoamento das trocas comerciais.

“A província de Cabinda, por exemplo, está entre os dois Congos, é um corredor do baixo Congo e, que são importantes para a indústria nacional com impute à diversificação da economia.

Por seu turno, o Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, reconhece que o Executivo precisa mecanizar a indústria de apoio ao sector primário com a criação de recursos necessários, nomeadamente, a produção de meios e equipamentos agrícolas, fertilizantes, pesticidas, insecticidas e outros insumos que vão agregar valor e fomentar a agricultura familiar.

Pois, são vários os desafios associados à comercialização da produção rural, atendendo à desconexão entre as zonas de produção e de consumo, maioritariamente concentradas nas regiões litorais e, também nas cidades capitais das demais províncias.

Na ocasião o governador da província de Luanda, Manuel Homem disse que a cidade capital representa o maior contributo para o PIB a nível nacional. Por esta razão “apela ao conselho do sector da Indústria e Comércio para continuar a prestar maior atenção a capital do país, tendo em conta o impacto desta no crescimento da economia nacional” apelou.

Acrescentou, ainda, que a diversificação da economia em Luanda, particularmente, deve centrar-se na capacitação de formalizar os agentes econômicos que carecem do apoio do governo para garantir a afirmação no mercado, enquanto instituições. 

Assim sendo, “este conselho deve permitir a identificação de condições necessárias para facilitar os pequenos negócios, como cantinas, a diversificarem a sua carteira de negócios e serviços prestados à população” destacou o governador de Luanda.

O evento do IV Conselho Consultivo Alargado realizou-se ontem em Luanda, nas instalações do Ministério dos Recursos Mineiras Petróleo e Gás (MIREMPET) sob o lema “Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Factor Crítico de Sucesso para a Diversificação Económica e Autossuficiência Alimentar” destinado a apresentação e análise do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2024-2027, com a finalidade de tornar a indústria transformadora nacional mais robusta e diversificada.

“Não se deve pensar em fomentar a agricultura com a distribuição de catanas e enxadas”, defende o secretário do sector mineiro de Cabinda

O secretário provincial dos Recursos Minerais Petróleo e Gás da província de Cabinda, Henrique Bitebe, disse esta segunda-feira, durante a IV Reunião do Conselho Consultivo, que o governo não deve pensar em fazer agricultura sustentável, quando ainda continua a distribuir catanas e enxadas”.

Maio 21, 2024 - 14:40
Última atualização   - 13:28
“Não se deve pensar em fomentar a agricultura com a distribuição de catanas e enxadas”, defende o secretário do sector mineiro de Cabinda
© Fotografia por: DR
“Não se deve pensar em fomentar a agricultura com a distribuição de catanas e enxadas”, defende o secretário do sector mineiro de Cabinda

Ao analisar o quarto Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027, o Kieto Economia apurou junto do representante da província mais a norte do país, que as autoridades devem, primeiramente, olhar para quem faz a agricultura e analisar o estado do sector agrícola do país.

“Nós não podemos esperar em fazer uma agricultura sustentável, quando ainda continuamos a distribuir catanas e enxadas” devemos, salientou, “é disponibilizar recursos financeiros, dar formação ao capital humano” ou seja, criar mecanismos urgentes para atender a demanda populacional.

Nesta ordem de ideias, Henrique Bitebe, disse ainda sentir um vazio na integração das demais províncias no PDN, sendo que estas de certo modo são potenciais para o escoamento das trocas comerciais.

“A província de Cabinda, por exemplo, está entre os dois Congos, é um corredor do baixo Congo e, que são importantes para a indústria nacional com impute à diversificação da economia.

Por seu turno, o Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, reconhece que o Executivo precisa mecanizar a indústria de apoio ao sector primário com a criação de recursos necessários, nomeadamente, a produção de meios e equipamentos agrícolas, fertilizantes, pesticidas, insecticidas e outros insumos que vão agregar valor e fomentar a agricultura familiar.

Pois, são vários os desafios associados à comercialização da produção rural, atendendo à desconexão entre as zonas de produção e de consumo, maioritariamente concentradas nas regiões litorais e, também nas cidades capitais das demais províncias.

Na ocasião o governador da província de Luanda, Manuel Homem disse que a cidade capital representa o maior contributo para o PIB a nível nacional. Por esta razão “apela ao conselho do sector da Indústria e Comércio para continuar a prestar maior atenção a capital do país, tendo em conta o impacto desta no crescimento da economia nacional” apelou.

Acrescentou, ainda, que a diversificação da economia em Luanda, particularmente, deve centrar-se na capacitação de formalizar os agentes econômicos que carecem do apoio do governo para garantir a afirmação no mercado, enquanto instituições. 

Assim sendo, “este conselho deve permitir a identificação de condições necessárias para facilitar os pequenos negócios, como cantinas, a diversificarem a sua carteira de negócios e serviços prestados à população” destacou o governador de Luanda.

O evento do IV Conselho Consultivo Alargado realizou-se ontem em Luanda, nas instalações do Ministério dos Recursos Mineiras Petróleo e Gás (MIREMPET) sob o lema “Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Factor Crítico de Sucesso para a Diversificação Económica e Autossuficiência Alimentar” destinado a apresentação e análise do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2024-2027, com a finalidade de tornar a indústria transformadora nacional mais robusta e diversificada.

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow