Rússia suspende renovação do acordo de exportação de cereais ucranianos.
O Kremlin deu por "encerrado" hoje, segunda-feira, a renovação do acordo que permitia à Ucrânia exportar cereais pelo Mar Negro. A decisão surge em função dos compromissos outrora assumidos em relação à parte russa que não foram cumpridos, suspendendo o acordo dos cereais, segundo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, durante a sua habitual conferência de imprensa.
Assegurou que quando a parte do acordo do Mar Negro relacionada à Rússia for cumprida, a Rússia retornará imediatamente à implementação do acordo.
Dmitri Peskov garantiu que o ataque a uma ponte que liga a Crimeia ao continente russo não foi um factor para a decisão da suspensão do acordo, pois "mesmo antes deste ataque terrorista, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin tinha declarado a nossa posição" diante desta situação.
As Nações Unidas e a Turquia negociaram um acordo inovador, em Junho à setembro do ano passado (2022), que permitiu o escoamento de várias toneladas de alimentos, a partir do Mar Negro, isso após a Rússia ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Em meio às sanções dos países ocidentais aplicadas a Rússia, foi estabelecido um acordo entre a Rússia e a Ucrânia, que visa estabelecer procedimentos que garantem a segurança dos navios que transportam grãos, fertilizantes e outros alimentos ucranianos através de um corredor.
Todavia, os navios que chegavam e saíam dos portos da Ucrânia foram inspecionados e monitorados por equipes internacionais compostas por funcionários da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU.
Os russos queixaram-se que as restrições ao transporte marítimo e os seguros prejudicaram as exportações dos seus alimentos e fertilizantes, também essenciais para a cadeia alimentar global, a Rússia e a Ucrânia são grandes fornecedores globais de trigo, cevada, óleo de girassol e outros produtos alimentares.
Analistas e dados de exportação mostram que a Rússia vem atingir o recorde de exportação, com grandes quantidades de trigo e fertilizantes exportados para a cadeia alimentar global.
O acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro foi renovado por 60 dias em Maio, apesar da resistência de Moscovo, a Rússia está a ser acusada de limitar a utilização de navios adicionais para a exportação de cereais.
A quantidade de alimentos embarcados e o número de navios que partiam da Ucrânia tem caído nos últimos meses, facto que comprova que a insegurança alimentar está a crescer na Europa e no mundo, embora analistas garantam que o aumento nos preços dos produtos alimentares seja temporário, porque países como Rússia e Brasil aumentaram as suas exportações de trigo e milho.
A guerra na Ucrânia elevou os preços dos produtos alimentares a recordes no ano passado e contribuiu para uma crise alimentar global também ligada a outros conflitos, aos efeitos prolongados da pandemia da covid-19, secas e outros fatores climáticos.
As nações mais pobres que dependem de alimentos importados como Somália, Quénia, Marrocos e Tunísia estão a lutar contra a seca e com os preços em dólares elevados, estando a gastar mais à medida que as suas moedas enfraquecem, sendo forçados a importar mais, devido a questões climáticas.
As pessoas nos países em desenvolvimento estão a gastar mais dinheiro para se conseguirem alimentar, os altos custos dos cereais necessários para alimentos básicos em lugares como Egito, Líbano e Nigéria exacerbaram os desafios económicos e ajudaram a empurrar milhões de pessoas para a pobreza ou insegurança alimentar.
O navio Razoni, o primeiro a sair da Ucrânia com cereais, aquando da invasão russa no território ucraniano foi inspecionado em Istambul, cidade da Turquia, seguiu viagem para Trípoli, na Líbia, mas o comprador recusou a carga.
Rússia suspende renovação do acordo de exportação de cereais ucranianos
O Kremlin deu por "encerrado" hoje, segunda-feira, a renovação do acordo que permitia à Ucrânia exportar cereais pelo Mar Negro. A decisão surge em função dos compromissos outrora assumidos em relação à parte russa que não foram cumpridos, suspendendo o acordo dos cereais, segundo, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, durante a sua habitual conferência de imprensa.
Assegurou que quando a parte do acordo do Mar Negro relacionada à Rússia for cumprida, a Rússia retornará imediatamente à implementação do acordo.
Dmitri Peskov garantiu que o ataque a uma ponte que liga a Crimeia ao continente russo não foi um factor para a decisão da suspensão do acordo, pois "mesmo antes deste ataque terrorista, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin tinha declarado a nossa posição" diante desta situação.
As Nações Unidas e a Turquia negociaram um acordo inovador, em Junho à setembro do ano passado (2022), que permitiu o escoamento de várias toneladas de alimentos, a partir do Mar Negro, isso após a Rússia ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.
Em meio às sanções dos países ocidentais aplicadas a Rússia, foi estabelecido um acordo entre a Rússia e a Ucrânia, que visa estabelecer procedimentos que garantem a segurança dos navios que transportam grãos, fertilizantes e outros alimentos ucranianos através de um corredor.
Todavia, os navios que chegavam e saíam dos portos da Ucrânia foram inspecionados e monitorados por equipes internacionais compostas por funcionários da Rússia, Ucrânia, Turquia e da ONU.
Os russos queixaram-se que as restrições ao transporte marítimo e os seguros prejudicaram as exportações dos seus alimentos e fertilizantes, também essenciais para a cadeia alimentar global, a Rússia e a Ucrânia são grandes fornecedores globais de trigo, cevada, óleo de girassol e outros produtos alimentares.
Analistas e dados de exportação mostram que a Rússia vem atingir o recorde de exportação, com grandes quantidades de trigo e fertilizantes exportados para a cadeia alimentar global.
O acordo de exportação de cereais pelo Mar Negro foi renovado por 60 dias em Maio, apesar da resistência de Moscovo, a Rússia está a ser acusada de limitar a utilização de navios adicionais para a exportação de cereais.
A quantidade de alimentos embarcados e o número de navios que partiam da Ucrânia tem caído nos últimos meses, facto que comprova que a insegurança alimentar está a crescer na Europa e no mundo, embora analistas garantam que o aumento nos preços dos produtos alimentares seja temporário, porque países como Rússia e Brasil aumentaram as suas exportações de trigo e milho.
A guerra na Ucrânia elevou os preços dos produtos alimentares a recordes no ano passado e contribuiu para uma crise alimentar global também ligada a outros conflitos, aos efeitos prolongados da pandemia da covid-19, secas e outros fatores climáticos.
As nações mais pobres que dependem de alimentos importados como Somália, Quénia, Marrocos e Tunísia estão a lutar contra a seca e com os preços em dólares elevados, estando a gastar mais à medida que as suas moedas enfraquecem, sendo forçados a importar mais, devido a questões climáticas.
As pessoas nos países em desenvolvimento estão a gastar mais dinheiro para se conseguirem alimentar, os altos custos dos cereais necessários para alimentos básicos em lugares como Egito, Líbano e Nigéria exacerbaram os desafios económicos e ajudaram a empurrar milhões de pessoas para a pobreza ou insegurança alimentar.
O navio Razoni, o primeiro a sair da Ucrânia com cereais, aquando da invasão russa no território ucraniano foi inspecionado em Istambul, cidade da Turquia, seguiu viagem para Trípoli, na Líbia, mas o comprador recusou a carga.
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