A comercialização de 5,66 milhões de quilates de diamantes brutos gerou uma receita total de 608,84 milhões de dólares o equivalente a 555,540 milhões de kwanzas, durante o primeiro semestre deste ano.

Durante o primeiro semestre do ano em curso, os diamantes de angola foram vendidos a um preço médio de 191 dólares americanos por quilate, que tiveram como destino os Emirados Árabes Unidos com 86,4%, seguidos da Bélgica 13,5% e do Botsuana, com 0,05%.

Registou-se um aumento em contribuições fiscais de 3%, em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 45,55 milhões de dólares arrecadados em royalties e impostos.

A produção de diamantes nos primeiros seis meses do ano em referência, registou um decréscimo de 20% em relação ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), que previa uma cifra de 6,98 milhões de quilates.

O director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da ENDIAMA, Miguel Vemba, que apresentava o documento, afirmou que dos 5,6 milhões de quilates, 88% são provenientes de depósitos primários, correspondendo a 4,9 milhões de quilates, e cerca de 12% são depósitos secundários, correspondendo a 659 mil quilates.

É de recordar que Angola é o quarto maior produtor de diamantes brutos do mundo, com uma produção industrial de 9,8 milhões de quilates por ano, produzidos nas províncias da Lunda-Norte, Lunda-Sul, Bié, Cuanza-Sul e Malanje, salientou.

Deste montante, a mina de Catoca contribuiu com 54% e Luele com 33%, enquanto os restantes 13% resultaram da contribuição de 21 projectos distribuídos pelo país.

No domínio da empregabilidade, este subsector conta com 22 mil 927 trabalhadores.