Dados economicos da China indicam redução da taxa de juros em 3,45 por cento.
Taxa de juros de referência para empréstimos (LPR), na República popular da China, baixa em 3,45 por cento, contra os 3,55 por cento, um decréscimo de um decimo (0,10), a segunda redução consecutiva registada em menos de seis meses, segundo dados apresentados pela capital Economics, referente ao mês de junho de 2023.
De acordo com a Empresa Independente de Pesquisa Econômica (Capital Economics) a taxa de juro para o crédito à habitação de cinco ou mais anos manteve-se inalterada em 4,3 por cento, depois de ter sofrido o último corte em agosto de 2022, já a de empréstimos foi alterada pela última vez em junho do corrente ano, isto quando o Banco do Povo da China (PBoC) reduziu os juros em um décimo (0,10) respetivamente, de 3,65 por cento para 3,55 por cento.
Após o início de ano promissor, a recuperação económica mostra sinais de desaceleração, desde o final da pandemia, embora a redução seja menor do que o esperado pelos analistas que esta aquém das expectativas, pois esperava-se uma redução mais drástica, depois de ter- se aplicado o maior corte de 15 pontos base (0,15%) na economia do país Asiático.
A economista chinesa da Capital Economics, Zichun Huang, afirma que o banco central está a tentar equilibrar a actividade económica, tendo em conta as preocupações das instituições financeiras que veem a sua capacidade de gerar lucros reduzida, através da baixa redução, uma vez que se espera cortes de pelo menos 20 por cento até o final do ano de 2023.
A débil procura doméstica e internacional, os riscos de deflação e estímulos insuficientes, a par de uma crise imobiliária e falta de confiança no setor privado são as principais causas para o abrandamento da segunda maior economia mundial, disse a analista da empresa independente de pesquisa econômica.
O indicador estabelecido para medir a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR), referente ao ano de 2019 é usado para definir o preço de novos empréstimos, geralmente para empresas, créditos com juros variados e actualmente pendentes de reembolso.
Desde abril de 2020 a taxa de referência para empréstimos de médio e curto prazo, o principal instrumento do banco central para financiar as instituições financeiras e não só, vem adoptar uma forma de empréstimo de curto prazo para negociadores de títulos do governo, visto que ambos são importantes instrumentos de financiamento do sistema bancário.
O cálculo para se afixar o peso percentual das taxas de juros é realizado com base nas contribuições de preços dos diferentes bancos, incluindo os pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a empréstimos malparados, com vista a reduzir os custos do crédito e apoiar a economia real.
Toda via, o banco central confirmou assim as previsões que anteciparam a execução de cortes maiores e, que seriam necessárias para estimular a procura por crédito, e assim equilibrar a actividade económica da sua nação.
Fonte: Dinheiro Vivo/Lusa
Dados economicos da China indicam redução da taxa de juros em 3,45 por cento
Taxa de juros de referência para empréstimos (LPR), na República popular da China, baixa em 3,45 por cento, contra os 3,55 por cento, um decréscimo de um decimo (0,10), a segunda redução consecutiva registada em menos de seis meses, segundo dados apresentados pela capital Economics, referente ao mês de junho de 2023.
De acordo com a Empresa Independente de Pesquisa Econômica (Capital Economics) a taxa de juro para o crédito à habitação de cinco ou mais anos manteve-se inalterada em 4,3 por cento, depois de ter sofrido o último corte em agosto de 2022, já a de empréstimos foi alterada pela última vez em junho do corrente ano, isto quando o Banco do Povo da China (PBoC) reduziu os juros em um décimo (0,10) respetivamente, de 3,65 por cento para 3,55 por cento.
Após o início de ano promissor, a recuperação económica mostra sinais de desaceleração, desde o final da pandemia, embora a redução seja menor do que o esperado pelos analistas que esta aquém das expectativas, pois esperava-se uma redução mais drástica, depois de ter- se aplicado o maior corte de 15 pontos base (0,15%) na economia do país Asiático.
A economista chinesa da Capital Economics, Zichun Huang, afirma que o banco central está a tentar equilibrar a actividade económica, tendo em conta as preocupações das instituições financeiras que veem a sua capacidade de gerar lucros reduzida, através da baixa redução, uma vez que se espera cortes de pelo menos 20 por cento até o final do ano de 2023.
A débil procura doméstica e internacional, os riscos de deflação e estímulos insuficientes, a par de uma crise imobiliária e falta de confiança no setor privado são as principais causas para o abrandamento da segunda maior economia mundial, disse a analista da empresa independente de pesquisa econômica.
O indicador estabelecido para medir a taxa de juros de referência para empréstimos (LPR), referente ao ano de 2019 é usado para definir o preço de novos empréstimos, geralmente para empresas, créditos com juros variados e actualmente pendentes de reembolso.
Desde abril de 2020 a taxa de referência para empréstimos de médio e curto prazo, o principal instrumento do banco central para financiar as instituições financeiras e não só, vem adoptar uma forma de empréstimo de curto prazo para negociadores de títulos do governo, visto que ambos são importantes instrumentos de financiamento do sistema bancário.
O cálculo para se afixar o peso percentual das taxas de juros é realizado com base nas contribuições de preços dos diferentes bancos, incluindo os pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição a empréstimos malparados, com vista a reduzir os custos do crédito e apoiar a economia real.
Toda via, o banco central confirmou assim as previsões que anteciparam a execução de cortes maiores e, que seriam necessárias para estimular a procura por crédito, e assim equilibrar a actividade económica da sua nação.
Fonte: Dinheiro Vivo/Lusa
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