Economistas cépticos pelo estado da economia nos próximos tempos.
Os analistas angolanos encontram-se cépticos pelo futuro do estado da economia angolana, tudo por conta do crescimento da inflação, aumento dos preços dos bens e serviços, revelando total falta de confiança, à nova equipe administrativa, nomeada pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.
Durante a análise do estado da economia, os economistas disseram que, o futuro da economia, não depende da nova equipa administrativa, esta não poderá fazer milagres para inverter o ciclo económico nacional.
De acordo com os especialistas, a economia está a viver momentos críticos nas últimas semanas com o crescimento da Inflação, o aumento dos preços de bens e serviços, que está a provocar um impacto negativo na vida das famílias e das empresas.
Segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA), o kwanza desvalorizou 12 por cento em apenas uma semana, fixando-se em mais de 682 kz na compra de um dólar norte americano, face ao anterior preço registado no princípio da semana de 610 kz, actualmente, um dólar está no valor de 710,50 kwanza.
Em entrevista a revista Vozes da África, o economista Carlos Rosado de Carvalho, disse que a inflação em Angola vai acelerar ainda mais nos próximos dias e considera que o cenário é uma tempestade.
“ Já temos a desvalorização do câmbio, subida do preço do combustível e isso vai terminar naturalmente em inflação, a subida dos preços de bens e serviços reduz o poder de compras das famílias, entre tanto, não temos aqui nada de novo” disse o especialista.
Acrescentou, que a nova equipa administrativa não terá tarefa fácil para mudar o quadro económico porque “nós importamos a maior parte dos produtos que consumimos” concluiu Carlos Rosado de Carvalho.
Em contra partida, o economista e presidente da coligação CASA-CE, Manuel Fernandes, afirma que o país não tem um programa de políticas administrativas contundentes para alavancar a economia nacional e que a nova equipa administrativa de Manuel Massano “ não vai fazer milagres”.
Salientou ainda, que o país está constantemente a contrair dívidas externas no sentido de cobrir o défice orçamental “ não se está a investir na economia por meio da industrialização e não se está a pensar em criar políticas capazes de tornar à Banca robusta e, assim, poder financiar a economia”.
Apontou que, à Banca atua, somente, no exercício corrente, isto é levantamento e depósito de valores para os cidadãos “ o papel da Banca não é este, economia não é isso” entretanto, não temos uma Banca que financia a economia, o sector empresarial está quase falido e não é capaz de recorrer à Banca para buscar financiamento e salvar as suas empresas.
Manuel Fernandes vai mais além e realçou que, o que está se a viver agora em Angola, pode- se considerar que “ estamos perante uma falência da política económica e não há expectativas de mudanças”.
Na verdade, acrescentou que “ quando o serviço da dívida externa está apesar, sacrifica-se outros cidadãos ” em resposta os cidadãos saem as ruas para manifestar o seu descontentamento”, sustentando que o “ estômago deve ser alimentado todos os dias e numa casa onde há fome todos gritam e ninguém tem razão, concluiu.
Sérgio Kalundungo, coordenador do observatório político e social, considera que o nível de incerteza diante do quadro económico é hoje ainda maior e que os cidadãos estão a ser confrontados com a subida brusca dos preços da cesta básica.
O coordenador do observatório político e social entende que se devem juntar forças colectivas para inverter o quadro económico “ os desafios são maiores e isso não depende de uma só pessoa, e não se deve imputir a responsabilidade a Manuel Júniorsobre o estado actual da economia nacional” concluiu.
Fonte:VOA
Economistas cépticos pelo estado da economia nos próximos tempos
Os analistas angolanos encontram-se cépticos pelo futuro do estado da economia angolana, tudo por conta do crescimento da inflação, aumento dos preços dos bens e serviços, revelando total falta de confiança, à nova equipe administrativa, nomeada pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.
Durante a análise do estado da economia, os economistas disseram que, o futuro da economia, não depende da nova equipa administrativa, esta não poderá fazer milagres para inverter o ciclo económico nacional.
De acordo com os especialistas, a economia está a viver momentos críticos nas últimas semanas com o crescimento da Inflação, o aumento dos preços de bens e serviços, que está a provocar um impacto negativo na vida das famílias e das empresas.
Segundo dados do Banco Nacional de Angola (BNA), o kwanza desvalorizou 12 por cento em apenas uma semana, fixando-se em mais de 682 kz na compra de um dólar norte americano, face ao anterior preço registado no princípio da semana de 610 kz, actualmente, um dólar está no valor de 710,50 kwanza.
Em entrevista a revista Vozes da África, o economista Carlos Rosado de Carvalho, disse que a inflação em Angola vai acelerar ainda mais nos próximos dias e considera que o cenário é uma tempestade.
“ Já temos a desvalorização do câmbio, subida do preço do combustível e isso vai terminar naturalmente em inflação, a subida dos preços de bens e serviços reduz o poder de compras das famílias, entre tanto, não temos aqui nada de novo” disse o especialista.
Acrescentou, que a nova equipa administrativa não terá tarefa fácil para mudar o quadro económico porque “nós importamos a maior parte dos produtos que consumimos” concluiu Carlos Rosado de Carvalho.
Em contra partida, o economista e presidente da coligação CASA-CE, Manuel Fernandes, afirma que o país não tem um programa de políticas administrativas contundentes para alavancar a economia nacional e que a nova equipa administrativa de Manuel Massano “ não vai fazer milagres”.
Salientou ainda, que o país está constantemente a contrair dívidas externas no sentido de cobrir o défice orçamental “ não se está a investir na economia por meio da industrialização e não se está a pensar em criar políticas capazes de tornar à Banca robusta e, assim, poder financiar a economia”.
Apontou que, à Banca atua, somente, no exercício corrente, isto é levantamento e depósito de valores para os cidadãos “ o papel da Banca não é este, economia não é isso” entretanto, não temos uma Banca que financia a economia, o sector empresarial está quase falido e não é capaz de recorrer à Banca para buscar financiamento e salvar as suas empresas.
Manuel Fernandes vai mais além e realçou que, o que está se a viver agora em Angola, pode- se considerar que “ estamos perante uma falência da política económica e não há expectativas de mudanças”.
Na verdade, acrescentou que “ quando o serviço da dívida externa está apesar, sacrifica-se outros cidadãos ” em resposta os cidadãos saem as ruas para manifestar o seu descontentamento”, sustentando que o “ estômago deve ser alimentado todos os dias e numa casa onde há fome todos gritam e ninguém tem razão, concluiu.
Sérgio Kalundungo, coordenador do observatório político e social, considera que o nível de incerteza diante do quadro económico é hoje ainda maior e que os cidadãos estão a ser confrontados com a subida brusca dos preços da cesta básica.
O coordenador do observatório político e social entende que se devem juntar forças colectivas para inverter o quadro económico “ os desafios são maiores e isso não depende de uma só pessoa, e não se deve imputir a responsabilidade a Manuel Júniorsobre o estado actual da economia nacional” concluiu.
Fonte:VOA
Qual é a sua reação?