Ministro de Estado pretende descontinuar importações de bens alimentares.
O ministro de Estado para a coordenação Económica, José Massano Júnior disse, sexta-feira, no município de Viana, em Luanda, que o governo não deve continuar a importar bens alimentares que criam gastos desnecessários, quando se podem produzir no país.
O governante fez estas declarações durante uma visita a Zona Económica Especial Luanda-Bengo e ao Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana, PIV-S.A, com objetivo de constatar o estado das indústrias, bem como identificar as principais dificuldades que o sector enfrenta.
“ Nós já não podemos continuar a importar mensalmente cerca de 23 milhões de dólares norte-americanos em coxa de frango, mais 20 milhões em Óleo, massa alimentar e óleo palma e mais de 20 milhões de dólares em arroz, isso não é sustentável “ explicou, o Ministro de Estado.
José Massano júnior realçou que o país tem responsabilidades acrescidas que fazem com que parte das receitas fiscais captada seja usada para reembolsar a dívida externa, reiterando a necessidade de sair-se em definitivo, do quadro “clínico” em que a economia do país se encontra e melhorar o nível de vida da população.
Adiantou que as reservas internacionais aconselham “prudência” pois o mercado cambial está em busca do seu equilíbrio econômico, por essa razão, aconselhou que deve-se trabalhar arduamente para aumentar o nível da oferta.
Esclareceu ainda que o país não tem capacidade de aumentar as exportações e tão pouco de pressionar em alta o preço do Barril de petróleo, não tendo condições de tomar decisões num curto prazo de tempo com vista elevar o aumento da produção da “ Comodte, uma vez que relaxamos quando o preço está favorável ao mercado e só nos preocupamos quando cai”.
Para melhorar as condições sociais que aflige a população angolana, asseverou, que se deve agarrar ao que o país produz e tem em sua disposição para atender as necessidades primárias da sociedade com a produção local.
Considerou transversal a dificuldade de financiar o sector produtivo diante da desvalorização do Kwanza o “ministério não interfere nas acções do BNA” existem medidas pontuais que poderão ser tomadas pelo Banco central e pelo governo angolano para dinamizar a economia.
Acrescentou igualmente que, “nós tivemos uma oferta que reduziu de forma acentuada em 40 por cento, o que estamos a assistir é o que chamamos de um ciclo normal do mercado cambial e que pode perdurar até o final do ano “.
“ Nós não podemos nos envaidecer diante dessa situação, temos dificuldades sim” somos capazes de superar? É esse o nosso grande desafio é aí onde estamos a reunir todos os recursos disponíveis, capacidades e a força de vontade para diversificar a economia, concluiu José Massano Júnior.
Por seu turno, o Presidente do Conselho da Administração da Zona Económica Especial (ZEE) Manuel Francisco pedro defende que a ZEE está num bom caminho e que foram aprovados 14 projectos que vão gerar cerca de 16 novos postos de emprego, com um volume de negócios de 4 bilhões de kwanzas com um total de 116 operadoras instaladas.
O responsável deu a conhecer que a ZEE constitui parte fundamental do processo de diversificação da economia porque temos um leque de empresas de todos os sectores.
O Kieto Economia apurou que a ZEE aponta como principais desafios a falta de recursos financeiros para a construção de infraestrutura nas zonas de expansão, tem de igual modo o limite no acesso a energia e água e actualmente, debate-se com conflitos de terra diante das comunidades periféricas desenvolvidas pelas Administrações municipais.
Apontou gastos avaliados em 3 milhões de Kwanzas desde 2009 a 2022 para indemnizações aos antigos proprietários das terras, antes mesmo da ZEE ser criada.
O Director geral da FOODTEC, Hélder Caetano disse o grupo está ajudar na diversificação da economia com a empregabilidade de mais 2 mil pessoas com mão-de-obra nacional.
Referiu que a empresa tem um investimento global que ronda em 60 milhões de dólares norte-americanos, com capacidade de produção diária de 500 toneladas de farinha de trigo e nove toneladas de massa alimentar por hora.
Salientou ainda que para este este ano estão a ser construídas três novas unidades industriais e prevendo empregar mais de 1500 pessoas, entretanto o grupo conta com apoio da Banca.
Acrescentou que o grupo opera em Angola e que está distribuída nas 18 províncias com instalações próprias e que exporta para a República Democrática do Congo cerca de 130 toneladas de farinha de trigo e 70 mil toneladas de massa alimentar, concluiu.
Já o Director comercial da MEDVIDA, Hugo Leão disse que a empresa produtora de dispositivos hosoitares, nomeadamente, compressas, luvas, peças de entre outros afirmou que a empresa tem uma capacidade de produção superior as necessidades do país e que o grupo está a enveredar para o mercado externo contando com 60 postos de trabalho onde 97 por cento da mão-de-obra é feminina e com uma força de expatriados mínima.
A visita do Ministro da Coordenação Económica ao PIV e a ZEE teve como destino as empresas ACAIL ANGOLA, FFOODTEC.LDA, GAI, MEDVIDA e a empresa EMADEL.
Ministro de Estado pretende descontinuar importações de bens alimentares
O ministro de Estado para a coordenação Económica, José Massano Júnior disse, sexta-feira, no município de Viana, em Luanda, que o governo não deve continuar a importar bens alimentares que criam gastos desnecessários, quando se podem produzir no país.
O governante fez estas declarações durante uma visita a Zona Económica Especial Luanda-Bengo e ao Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana, PIV-S.A, com objetivo de constatar o estado das indústrias, bem como identificar as principais dificuldades que o sector enfrenta.
“ Nós já não podemos continuar a importar mensalmente cerca de 23 milhões de dólares norte-americanos em coxa de frango, mais 20 milhões em Óleo, massa alimentar e óleo palma e mais de 20 milhões de dólares em arroz, isso não é sustentável “ explicou, o Ministro de Estado.
José Massano júnior realçou que o país tem responsabilidades acrescidas que fazem com que parte das receitas fiscais captada seja usada para reembolsar a dívida externa, reiterando a necessidade de sair-se em definitivo, do quadro “clínico” em que a economia do país se encontra e melhorar o nível de vida da população.
Adiantou que as reservas internacionais aconselham “prudência” pois o mercado cambial está em busca do seu equilíbrio econômico, por essa razão, aconselhou que deve-se trabalhar arduamente para aumentar o nível da oferta.
Esclareceu ainda que o país não tem capacidade de aumentar as exportações e tão pouco de pressionar em alta o preço do Barril de petróleo, não tendo condições de tomar decisões num curto prazo de tempo com vista elevar o aumento da produção da “ Comodte, uma vez que relaxamos quando o preço está favorável ao mercado e só nos preocupamos quando cai”.
Para melhorar as condições sociais que aflige a população angolana, asseverou, que se deve agarrar ao que o país produz e tem em sua disposição para atender as necessidades primárias da sociedade com a produção local.
Considerou transversal a dificuldade de financiar o sector produtivo diante da desvalorização do Kwanza o “ministério não interfere nas acções do BNA” existem medidas pontuais que poderão ser tomadas pelo Banco central e pelo governo angolano para dinamizar a economia.
Acrescentou igualmente que, “nós tivemos uma oferta que reduziu de forma acentuada em 40 por cento, o que estamos a assistir é o que chamamos de um ciclo normal do mercado cambial e que pode perdurar até o final do ano “.
“ Nós não podemos nos envaidecer diante dessa situação, temos dificuldades sim” somos capazes de superar? É esse o nosso grande desafio é aí onde estamos a reunir todos os recursos disponíveis, capacidades e a força de vontade para diversificar a economia, concluiu José Massano Júnior.
Por seu turno, o Presidente do Conselho da Administração da Zona Económica Especial (ZEE) Manuel Francisco pedro defende que a ZEE está num bom caminho e que foram aprovados 14 projectos que vão gerar cerca de 16 novos postos de emprego, com um volume de negócios de 4 bilhões de kwanzas com um total de 116 operadoras instaladas.
O responsável deu a conhecer que a ZEE constitui parte fundamental do processo de diversificação da economia porque temos um leque de empresas de todos os sectores.
O Kieto Economia apurou que a ZEE aponta como principais desafios a falta de recursos financeiros para a construção de infraestrutura nas zonas de expansão, tem de igual modo o limite no acesso a energia e água e actualmente, debate-se com conflitos de terra diante das comunidades periféricas desenvolvidas pelas Administrações municipais.
Apontou gastos avaliados em 3 milhões de Kwanzas desde 2009 a 2022 para indemnizações aos antigos proprietários das terras, antes mesmo da ZEE ser criada.
O Director geral da FOODTEC, Hélder Caetano disse o grupo está ajudar na diversificação da economia com a empregabilidade de mais 2 mil pessoas com mão-de-obra nacional.
Referiu que a empresa tem um investimento global que ronda em 60 milhões de dólares norte-americanos, com capacidade de produção diária de 500 toneladas de farinha de trigo e nove toneladas de massa alimentar por hora.
Salientou ainda que para este este ano estão a ser construídas três novas unidades industriais e prevendo empregar mais de 1500 pessoas, entretanto o grupo conta com apoio da Banca.
Acrescentou que o grupo opera em Angola e que está distribuída nas 18 províncias com instalações próprias e que exporta para a República Democrática do Congo cerca de 130 toneladas de farinha de trigo e 70 mil toneladas de massa alimentar, concluiu.
Já o Director comercial da MEDVIDA, Hugo Leão disse que a empresa produtora de dispositivos hosoitares, nomeadamente, compressas, luvas, peças de entre outros afirmou que a empresa tem uma capacidade de produção superior as necessidades do país e que o grupo está a enveredar para o mercado externo contando com 60 postos de trabalho onde 97 por cento da mão-de-obra é feminina e com uma força de expatriados mínima.
A visita do Ministro da Coordenação Económica ao PIV e a ZEE teve como destino as empresas ACAIL ANGOLA, FFOODTEC.LDA, GAI, MEDVIDA e a empresa EMADEL.
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