PCA do Banco Económico ‘arrasa’ BNA e diz que Plano de Recapitalização imposto foi “insuficiente” para salvar o banco.
Gestor adianta ainda que o ex-BESA também teve de reabsorver uma operação de dimensão relevante de titularidade e gestão de activos que vinha mantendo com terceiro, o que teve um impacto bastante negativo nas suas contas.
O actual presidente do conselho de administração do Banco Económico (BE), Pedro Cruchinho, considerou, no 18º relatório ‘Banca em Análise’ da Deloitte, que o Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR) “revelou-se insuficiente para a superação de desafios estruturais de liquidez, que se vêm agravando (…)”.
“O Plano revelou-se insuficiente para a superação de desafios estruturais de liquidez, que se vêm agravando, e várias das suas medidas têm efeitos no balanço apenas a médio e longo prazo, quando se imporia um impacto no curto prazo”, lamentou o gestor.
De acordo ainda com Pedro Cruchinho, o Banco também teve de reabsorver uma operação de dimensão relevante de titularidade e gestão de activos que vinha mantendo com terceiro, o que teve um impacto bastante negativo nas suas contas. Acresceram, descreve Cruchinho, os desafios colocados pela volatilidade cambial e pela inflação e da instabilidade dos mercados internacionais.
Pedro Cruchinho não deixou de reconhecer que o Banco Económico executa, desde 2022, um Plano de Recapitalização e Reestruturação determinado pelo seu Supervisor, o Banco Nacional de Angola. Segundo o gestor, trata-se de diversas medidas destinadas a reformular a estrutura accionista, o aumento do capital social e um redimensionamento para uma maior eficiência a vários níveis.
Para o responsável, o Plano encontra-se cumprido no seu essencial, restando algumas iniciativas em curso, mas que têm natureza de continuidade, como a da alienação de activos não estratégicos e a da recuperação de créditos. Entretanto, o gestor não esconde que, no período em causa, acresceram dificuldades endógenas e exógenas relevantes.
Questionado pela Deloitte sobre os desafios da instituição que dirige, Pedro Cruchinho defende que a qualidade da informação desempenha um papel fundamental no processo de tomada de decisão do Conselho de Administração do Banco Económico.
“Por este motivo, consideramos este objectivo como estratégico, de forma a garantir a todo tempo que as nossas decisões são conscientemente tomadas com base em informações correctas e fidedignas, que impulsionem o sucesso e a sustentabilidade da nossa organização”, apontou.
Entretanto, Cruchinho não fez referência, em nenhuma das linhas da sua resposta, sobre a omissão das contas do banco. Em vez disso, o gestor destacou o programa de fiabilização de contas que está em curso naquela instituição, que, segundo o próprio, tem permitido colectar dados precisos e completos dos clientes, tendo em vista a segurança das transacções, a conformidade regulamentar e a protecção de dados.
“Destacamos igualmente o aprimoramento que temos feito ao nível da integridade da informação contabilística, garantindo uma maior consistência dos dados e acessibilidade dos stakeholders. Não obstante a importância estratégica do processo de melhoria da qualidade de dados e do impulso que temos feito nesta matéria, é importante frisar que a situação actual do Banco acaba por condicionar a nossa capacidade de investimento em sistemas de informação e infraestruturas de dados, ferramentas essenciais para a tratamento analítico das informações disponíveis”, disse.
PCA do Banco Económico ‘arrasa’ BNA e diz que Plano de Recapitalização imposto foi “insuficiente” para salvar o banco
Gestor adianta ainda que o ex-BESA também teve de reabsorver uma operação de dimensão relevante de titularidade e gestão de activos que vinha mantendo com terceiro, o que teve um impacto bastante negativo nas suas contas.
O actual presidente do conselho de administração do Banco Económico (BE), Pedro Cruchinho, considerou, no 18º relatório ‘Banca em Análise’ da Deloitte, que o Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR) “revelou-se insuficiente para a superação de desafios estruturais de liquidez, que se vêm agravando (…)”.
“O Plano revelou-se insuficiente para a superação de desafios estruturais de liquidez, que se vêm agravando, e várias das suas medidas têm efeitos no balanço apenas a médio e longo prazo, quando se imporia um impacto no curto prazo”, lamentou o gestor.
De acordo ainda com Pedro Cruchinho, o Banco também teve de reabsorver uma operação de dimensão relevante de titularidade e gestão de activos que vinha mantendo com terceiro, o que teve um impacto bastante negativo nas suas contas. Acresceram, descreve Cruchinho, os desafios colocados pela volatilidade cambial e pela inflação e da instabilidade dos mercados internacionais.
Pedro Cruchinho não deixou de reconhecer que o Banco Económico executa, desde 2022, um Plano de Recapitalização e Reestruturação determinado pelo seu Supervisor, o Banco Nacional de Angola. Segundo o gestor, trata-se de diversas medidas destinadas a reformular a estrutura accionista, o aumento do capital social e um redimensionamento para uma maior eficiência a vários níveis.
Para o responsável, o Plano encontra-se cumprido no seu essencial, restando algumas iniciativas em curso, mas que têm natureza de continuidade, como a da alienação de activos não estratégicos e a da recuperação de créditos. Entretanto, o gestor não esconde que, no período em causa, acresceram dificuldades endógenas e exógenas relevantes.
Questionado pela Deloitte sobre os desafios da instituição que dirige, Pedro Cruchinho defende que a qualidade da informação desempenha um papel fundamental no processo de tomada de decisão do Conselho de Administração do Banco Económico.
“Por este motivo, consideramos este objectivo como estratégico, de forma a garantir a todo tempo que as nossas decisões são conscientemente tomadas com base em informações correctas e fidedignas, que impulsionem o sucesso e a sustentabilidade da nossa organização”, apontou.
Entretanto, Cruchinho não fez referência, em nenhuma das linhas da sua resposta, sobre a omissão das contas do banco. Em vez disso, o gestor destacou o programa de fiabilização de contas que está em curso naquela instituição, que, segundo o próprio, tem permitido colectar dados precisos e completos dos clientes, tendo em vista a segurança das transacções, a conformidade regulamentar e a protecção de dados.
“Destacamos igualmente o aprimoramento que temos feito ao nível da integridade da informação contabilística, garantindo uma maior consistência dos dados e acessibilidade dos stakeholders. Não obstante a importância estratégica do processo de melhoria da qualidade de dados e do impulso que temos feito nesta matéria, é importante frisar que a situação actual do Banco acaba por condicionar a nossa capacidade de investimento em sistemas de informação e infraestruturas de dados, ferramentas essenciais para a tratamento analítico das informações disponíveis”, disse.
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