Rede bancária reduz dependências e coloca mais de três mil funcionários no desemprego.
A rede bancária do país encerrou até Julho do presente ano económico (2023) 736 dependências e como consequência, provocou o desemprego de três mil e 814 funcionários, contrariando, a política do Estado de empregabilidade, o que está a provocar alvoroço no seio dos angolanos.
Os dados constam da análise feita pela consultora Deloitte, que esclarece a mesma ter sido feita em função do redimensionamento e reestruturação da rede de agências, provocada pela retirada de algumas Licenças que autoriza o funcionamento de algumas Instituições financeiras.
Tratam-se dos Bancos de Poupança e crédito (BPC), de Crédito e Indústria (BCI), Económico (BE) registando uma redução de 35 porcento no total de balcões, nos últimos cinco anos.
Segundo a análise, a diferença de balcões encerradas é a mais elevada entre 2017 e 2022, com o total a cair de dois mil e 102 para os mil e 366, superando os 467 encerradas em 2021.
Neste período, indica a mesma fonte que o número mais baixo de balcões que encerradas foram 76 em 2018. Esta informação consta igualmente no comunicado daquela instituição, publicada, terça-feira, pelo Jornal de Angola.
O comunicado indica que serão encerradas também agências no Cunene Benguela, Cuando Cubango, Cabinda, Uíge, Malanje, Lunda Sul, Bengo, Huíla,Cuanza-Sul e Namibe.
A questão mais delicada, segundo o comunicado em relação ao BPC, é que um terço da força de trabalho vai ser despedido dentro dos próximos três anos, assim como o encerramento de pelo menos 20 balcões, dos 60 existentes, e a redução dos actuais em 35 unidades.
A medida afecta, actualmente, perto de cinco mil trabalhadores controlados pelo Banco de Poupança e Crédito, que admite que ninguém ficará no “olho da amargura”, já que a política para a reforma efectiva ou antecipada deve passar por programas de formação e de inserção económica dos funcionários a dispensar.
Para este processo, a nota explica que, o BPC pode gastar cerca de 18 mil milhões de kwanzas, para essa operações de indemnização e concessão de crédito para investimento dos trabalhadores a despedir.
Para o caso do BE as informações sobre eventuais saídas de colaboradores e o encerramento de agências são antigas e conhecidas, mas desta vez, afirma o documento, é mesmo para valer, que irá nos próximos anos demitir 70 colaboradores e encerrar 13 agências nas províncias de Luanda, Bengo e Benguela.
O despedimento colectivo está relacionado com o encerramento de 13 agências realizadas em Luanda, Bengo (Caxito) e Benguela (Lobito) prevendo a conclusão dos encerramentos dentro do primeiro semestre deste ano.
Em relação ao BCI vai fechar até ao final do ano 10 balcões que funcionam junto de repartições da Administração Geral Tributária (AGT), já que deixou de receber 1% sobre cada pagamento de impostos nestes balcões, apurou o Expansão junto de fontes de instituições bancárias.
De acordo com as informações obtidas pelo Expansão, o BCI recebia 1% do valor de cada factura relacionada com o pagamento de um acto tributário realizado nos seus postos, medida que no entanto foi alterada.
"Antes o banco recebia 1% de cada pagamento e agora a compensação passou a ser pelo valor total dos pagamentos", disse a fonte da instituição bancária que não adiantou a percentagem actual correspondente ao benefício do Banco.
Fonte: Diversas citadas
Rede bancária reduz dependências e coloca mais de três mil funcionários no desemprego
A rede bancária do país encerrou até Julho do presente ano económico (2023) 736 dependências e como consequência, provocou o desemprego de três mil e 814 funcionários, contrariando, a política do Estado de empregabilidade, o que está a provocar alvoroço no seio dos angolanos.
Os dados constam da análise feita pela consultora Deloitte, que esclarece a mesma ter sido feita em função do redimensionamento e reestruturação da rede de agências, provocada pela retirada de algumas Licenças que autoriza o funcionamento de algumas Instituições financeiras.
Tratam-se dos Bancos de Poupança e crédito (BPC), de Crédito e Indústria (BCI), Económico (BE) registando uma redução de 35 porcento no total de balcões, nos últimos cinco anos.
Segundo a análise, a diferença de balcões encerradas é a mais elevada entre 2017 e 2022, com o total a cair de dois mil e 102 para os mil e 366, superando os 467 encerradas em 2021.
Neste período, indica a mesma fonte que o número mais baixo de balcões que encerradas foram 76 em 2018. Esta informação consta igualmente no comunicado daquela instituição, publicada, terça-feira, pelo Jornal de Angola.
O comunicado indica que serão encerradas também agências no Cunene Benguela, Cuando Cubango, Cabinda, Uíge, Malanje, Lunda Sul, Bengo, Huíla,Cuanza-Sul e Namibe.
A questão mais delicada, segundo o comunicado em relação ao BPC, é que um terço da força de trabalho vai ser despedido dentro dos próximos três anos, assim como o encerramento de pelo menos 20 balcões, dos 60 existentes, e a redução dos actuais em 35 unidades.
A medida afecta, actualmente, perto de cinco mil trabalhadores controlados pelo Banco de Poupança e Crédito, que admite que ninguém ficará no “olho da amargura”, já que a política para a reforma efectiva ou antecipada deve passar por programas de formação e de inserção económica dos funcionários a dispensar.
Para este processo, a nota explica que, o BPC pode gastar cerca de 18 mil milhões de kwanzas, para essa operações de indemnização e concessão de crédito para investimento dos trabalhadores a despedir.
Para o caso do BE as informações sobre eventuais saídas de colaboradores e o encerramento de agências são antigas e conhecidas, mas desta vez, afirma o documento, é mesmo para valer, que irá nos próximos anos demitir 70 colaboradores e encerrar 13 agências nas províncias de Luanda, Bengo e Benguela.
O despedimento colectivo está relacionado com o encerramento de 13 agências realizadas em Luanda, Bengo (Caxito) e Benguela (Lobito) prevendo a conclusão dos encerramentos dentro do primeiro semestre deste ano.
Em relação ao BCI vai fechar até ao final do ano 10 balcões que funcionam junto de repartições da Administração Geral Tributária (AGT), já que deixou de receber 1% sobre cada pagamento de impostos nestes balcões, apurou o Expansão junto de fontes de instituições bancárias.
De acordo com as informações obtidas pelo Expansão, o BCI recebia 1% do valor de cada factura relacionada com o pagamento de um acto tributário realizado nos seus postos, medida que no entanto foi alterada.
"Antes o banco recebia 1% de cada pagamento e agora a compensação passou a ser pelo valor total dos pagamentos", disse a fonte da instituição bancária que não adiantou a percentagem actual correspondente ao benefício do Banco.
Fonte: Diversas citadas
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