Sonangol foi obrigada a ser acionista do banco português BCP.
Petrolífera Sonangol EP foi forçada pelo Governo angolano, presumivelmente pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos, a entrar no capital do Millennium BCP em 2007, segundo documento sobre a regeneração da petrolífera, a que o Jornal de Negócios/lusa teve acesso.
Julieta Paquete
Um documento sobre a regeneração da petrolífera, datado de 24 de agosto de 2020, revelou que a Sonangol foi forçada pelo Governo angolano a entrar no capital do Banco Comercial Português, S.A. (BCP), em 2007, esta conclusão está presente num documento.
Segundo a nota, o investimento total da empresa no banco ascende a 2,19 milhões de euros, equivalente a 1.872 804 210 kwanzas.
“O investimento em ações no Millennium BCP não foi uma decisão financeira estratégica da petrolífera, mas sim feito sob mandato governamental e vem contribuindo, ao longo da sua existência, para a degradação dos resultados da empresa em função das imparidades que vem causando repetidamente”, refere o documento.
A entrada da Sonangol no BCP deu-se em 2007 quando Manuel Vicente estava à frente da petrolífera, tendo posteriormente assumido o cargo de vice-presidente de Angola entre 2012 e 2017.
A posição acionista da Sonangol no Millennium BCP, agora de 19,49%, tem sido desde 2007 uma pedra no sapato na gestão da petrolífera.
Sonangol foi obrigada a ser acionista do banco português BCP
Petrolífera Sonangol EP foi forçada pelo Governo angolano, presumivelmente pelo ex-Presidente José Eduardo dos Santos, a entrar no capital do Millennium BCP em 2007, segundo documento sobre a regeneração da petrolífera, a que o Jornal de Negócios/lusa teve acesso.
Julieta Paquete
Um documento sobre a regeneração da petrolífera, datado de 24 de agosto de 2020, revelou que a Sonangol foi forçada pelo Governo angolano a entrar no capital do Banco Comercial Português, S.A. (BCP), em 2007, esta conclusão está presente num documento.
Segundo a nota, o investimento total da empresa no banco ascende a 2,19 milhões de euros, equivalente a 1.872 804 210 kwanzas.
“O investimento em ações no Millennium BCP não foi uma decisão financeira estratégica da petrolífera, mas sim feito sob mandato governamental e vem contribuindo, ao longo da sua existência, para a degradação dos resultados da empresa em função das imparidades que vem causando repetidamente”, refere o documento.
A entrada da Sonangol no BCP deu-se em 2007 quando Manuel Vicente estava à frente da petrolífera, tendo posteriormente assumido o cargo de vice-presidente de Angola entre 2012 e 2017.
A posição acionista da Sonangol no Millennium BCP, agora de 19,49%, tem sido desde 2007 uma pedra no sapato na gestão da petrolífera.
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