Angola deixa OPEP para caminhar com os próprios pés.
O governo angolano anunciou esta quinta-feira, à margem da 10.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros, a decisão de deixar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) com vista a salvaguardar os interesses do país.
Julieta Paquete
A informação foi avançada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reunido em Conselho de Ministro sob orientação do Presidente da República, João Lourenço.
O Ministro explicou que a retirada visa a defesa dos interesses angolanos, considerando que as contribuições e ideias do país na OPEP não surtiram os efeitos desejados.
Já em Janeiro de 2021, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás avançava que "...também somos patriotas. Se sentirmos que a nossa presença na OPEP é prejudicial ao país, é chegada a hora de nos retirarmos, somos patriotas o suficiente para sair".
A OPEP considera que a capacidade real da produção de Angola junto das três principais consultoras internacionais do sector atribuiu-se a uma quota de produção de 1,110 milhões de barris por dia, facto que levou o País a "bater o pé" e a ameaçar que vai ultrapassar esses máximos. Angola pediu 1,180 milhões de barris/dia, uma quota acima dos 1,060 milhões que inscreveu no OGE.
Angola deixa OPEP para caminhar com os próprios pés
O governo angolano anunciou esta quinta-feira, à margem da 10.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros, a decisão de deixar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) com vista a salvaguardar os interesses do país.
Julieta Paquete
A informação foi avançada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reunido em Conselho de Ministro sob orientação do Presidente da República, João Lourenço.
O Ministro explicou que a retirada visa a defesa dos interesses angolanos, considerando que as contribuições e ideias do país na OPEP não surtiram os efeitos desejados.
Já em Janeiro de 2021, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás avançava que "...também somos patriotas. Se sentirmos que a nossa presença na OPEP é prejudicial ao país, é chegada a hora de nos retirarmos, somos patriotas o suficiente para sair".
A OPEP considera que a capacidade real da produção de Angola junto das três principais consultoras internacionais do sector atribuiu-se a uma quota de produção de 1,110 milhões de barris por dia, facto que levou o País a "bater o pé" e a ameaçar que vai ultrapassar esses máximos. Angola pediu 1,180 milhões de barris/dia, uma quota acima dos 1,060 milhões que inscreveu no OGE.
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