Bancos comerciais mantêm 'travão' no crédito ao sector mineiro por conta dos riscos da indústria.
Do total de crédito bruto libertado entre 2022 e Junho deste ano, o sector mineiro absorveu apenas 0,153%, margem considerada baixa pelos operadores do sector.
Os bancos comerciais angolanos ainda revelam uma resistência significativa em financiar o sector mineiro, apontando os riscos e desafios enfrentados pela indústria nacional, indica o relatório sobre financiamento de projectos mineiros do Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola (IMETRO).
De acordo com o documento enviado ao Kieto Economia, as instituições financeiras que operam no país, demonstram uma forte resistência em investir na indústria extractiva dado os principais desafios enfrentados pela indústria mineira, incluindo riscos geopolíticos, flutuações dos preços das commodities e desafios ambientais.
“Estes factores contribuem para a resistência dos bancos em investir em projectos mineiros, que são vistos como de alto risco e retorno incerto”, lê-se.
Um estudo desenvolvido pelos professores/investigadores da IMETRO, com realce ao Francisco Ngongo, coordenador técnico do estudo, e Lubanza Pedro, investigador sénior, aponta que o crédito bancário dedicado ao sector mineiro é extremamente reduzido, representando apenas 0,153% do total de crédito destinado à indústria extractiva entre 2022 e Junho de 2024.
Para Francisco Ngongo é necessário que se crie uma abordagem estratégica e informada para o financiamento do sector, e, que deva existir maior integração e boas práticas para reduzir a aversão aos riscos, o que é primordial para desbloquear o potencial da mineração no país.
Já Lubanza Pedro considera que as oportunidades de alinhamento entre os interesses dos bancos e as necessidades do sector são cruciais para que se crie um ambiente que facilite o financiamento, considerando a importância estratégica da mineração para o desenvolvimento económico de Angola.
No entanto, as boas práticas internacionais no financiamento da mineração e as oportunidades que o capital privado pode trazer para o sector na África Subsaariana, vão permitir que haja maior inclusão dos bancos locais no financiamento de projectos mineiros e também a compreensão do sector para reduzir a aversão ao risco.
O Instituto Superior Politécnico Metropolitano de angola em parceria com a Bumbar Mining, no âmbito do 3º Fórum Banca & Mineração, vai lançar esta sexta-feira, 30 de Agosto, no Hotel Epic Sana, em Luanda, o primeiro relatório sobre o financiamento de projectos mineiros em Angola.
Bancos comerciais mantêm 'travão' no crédito ao sector mineiro por conta dos riscos da indústria
Do total de crédito bruto libertado entre 2022 e Junho deste ano, o sector mineiro absorveu apenas 0,153%, margem considerada baixa pelos operadores do sector.
Os bancos comerciais angolanos ainda revelam uma resistência significativa em financiar o sector mineiro, apontando os riscos e desafios enfrentados pela indústria nacional, indica o relatório sobre financiamento de projectos mineiros do Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola (IMETRO).
De acordo com o documento enviado ao Kieto Economia, as instituições financeiras que operam no país, demonstram uma forte resistência em investir na indústria extractiva dado os principais desafios enfrentados pela indústria mineira, incluindo riscos geopolíticos, flutuações dos preços das commodities e desafios ambientais.
“Estes factores contribuem para a resistência dos bancos em investir em projectos mineiros, que são vistos como de alto risco e retorno incerto”, lê-se.
Um estudo desenvolvido pelos professores/investigadores da IMETRO, com realce ao Francisco Ngongo, coordenador técnico do estudo, e Lubanza Pedro, investigador sénior, aponta que o crédito bancário dedicado ao sector mineiro é extremamente reduzido, representando apenas 0,153% do total de crédito destinado à indústria extractiva entre 2022 e Junho de 2024.
Para Francisco Ngongo é necessário que se crie uma abordagem estratégica e informada para o financiamento do sector, e, que deva existir maior integração e boas práticas para reduzir a aversão aos riscos, o que é primordial para desbloquear o potencial da mineração no país.
Já Lubanza Pedro considera que as oportunidades de alinhamento entre os interesses dos bancos e as necessidades do sector são cruciais para que se crie um ambiente que facilite o financiamento, considerando a importância estratégica da mineração para o desenvolvimento económico de Angola.
No entanto, as boas práticas internacionais no financiamento da mineração e as oportunidades que o capital privado pode trazer para o sector na África Subsaariana, vão permitir que haja maior inclusão dos bancos locais no financiamento de projectos mineiros e também a compreensão do sector para reduzir a aversão ao risco.
O Instituto Superior Politécnico Metropolitano de angola em parceria com a Bumbar Mining, no âmbito do 3º Fórum Banca & Mineração, vai lançar esta sexta-feira, 30 de Agosto, no Hotel Epic Sana, em Luanda, o primeiro relatório sobre o financiamento de projectos mineiros em Angola.
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