BFA antevê recessão económica de até 1,4 % para o término do ano.
O gabinete de análise e estudos económicos do Banco de Fomento Angola (BFA) publicou esta segunda-feira, uma nota que prevê uma recessão económica de até 1,4 por cento na economia angolana, face a desvalorização do kwanza e a conceituada inflação cifrada em 20 por cento, até o final de 2023.
Numa nota informativa, o banco constatou que para estabilizar a situação actual da economia nacional, é necessário que se reveja a taxa de câmbio para se alcançar o nível pretendido, já que a depreciação continua a influenciar os preços, uma vez que a previsão da inflação foi revista para 20 pontos base.
O BFA aponta que o setor não petrolífero cresceu 3,1 por cento em abril a junho do ano corrente, um valor acima do observado no primeiro trimestre deste ano, porém, caiu no terceiro, e isso faz com que a economia esteja estagnada, no entanto, prevê-se que a inflação termine o ano acima dos 20 por cento, caso não haja uma forte política monetária, a fim de recuperar a economia.
Com a variação das receitas, espera-se que não haja uma paralisação no setor, tendo em conta o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis em simultâneo a depreciação do kwanza.
A taxa de câmbio se tornou inviável para o mercado angolano, causando um impacto negativo no sector.
Segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), indicam que a produção petrolífera se mantem negativa e se tem agravado cada vez mais com os resultados a caírem na ordem de 6,7 por cento no primeiro semestre do ano, e uma quebra dessa magnitude na commodity, dada a análise do banco.
Em julho do corrente ano, o país começou a registar em termos de produção mensal, um aumento significativo, tendo alcançado um volume de 1,17 milhões de barris por dia, sendo este o valor mais alto desde o mês de agosto de 2022.
A quebra no poder de compra fez com que haja fragmentação no consumo, na contração real e no crescimento do crédito, contribuindo para que na totalidade o PIB contraia perto de 1 a 1,4 por cento, e soma-se a incerteza nos consumidores que a cada dia veem a taxa de desemprego a crescer, e estima-se que permaneça em alta, perto dos 30 por cento.
A expectativa criada em 2022 influenciou no desempenho econômico para este ano (2023), e não se previa aqueda do câmbio em mais de 50 por cento, e que os novos desafios relativamente a inflação iriam se agravar logo no primeiro semestre do ano.
Fonte: Lusa
BFA antevê recessão económica de até 1,4 % para o término do ano
O gabinete de análise e estudos económicos do Banco de Fomento Angola (BFA) publicou esta segunda-feira, uma nota que prevê uma recessão económica de até 1,4 por cento na economia angolana, face a desvalorização do kwanza e a conceituada inflação cifrada em 20 por cento, até o final de 2023.
Numa nota informativa, o banco constatou que para estabilizar a situação actual da economia nacional, é necessário que se reveja a taxa de câmbio para se alcançar o nível pretendido, já que a depreciação continua a influenciar os preços, uma vez que a previsão da inflação foi revista para 20 pontos base.
O BFA aponta que o setor não petrolífero cresceu 3,1 por cento em abril a junho do ano corrente, um valor acima do observado no primeiro trimestre deste ano, porém, caiu no terceiro, e isso faz com que a economia esteja estagnada, no entanto, prevê-se que a inflação termine o ano acima dos 20 por cento, caso não haja uma forte política monetária, a fim de recuperar a economia.
Com a variação das receitas, espera-se que não haja uma paralisação no setor, tendo em conta o impacto da retirada dos subsídios aos combustíveis em simultâneo a depreciação do kwanza.
A taxa de câmbio se tornou inviável para o mercado angolano, causando um impacto negativo no sector.
Segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), indicam que a produção petrolífera se mantem negativa e se tem agravado cada vez mais com os resultados a caírem na ordem de 6,7 por cento no primeiro semestre do ano, e uma quebra dessa magnitude na commodity, dada a análise do banco.
Em julho do corrente ano, o país começou a registar em termos de produção mensal, um aumento significativo, tendo alcançado um volume de 1,17 milhões de barris por dia, sendo este o valor mais alto desde o mês de agosto de 2022.
A quebra no poder de compra fez com que haja fragmentação no consumo, na contração real e no crescimento do crédito, contribuindo para que na totalidade o PIB contraia perto de 1 a 1,4 por cento, e soma-se a incerteza nos consumidores que a cada dia veem a taxa de desemprego a crescer, e estima-se que permaneça em alta, perto dos 30 por cento.
A expectativa criada em 2022 influenciou no desempenho econômico para este ano (2023), e não se previa aqueda do câmbio em mais de 50 por cento, e que os novos desafios relativamente a inflação iriam se agravar logo no primeiro semestre do ano.
Fonte: Lusa
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