Consumo de gasóleo cai para mais de 500 milhões de litros em 2023.
O país registou um declínio exponencial no consumo de gasóleo, nos últimos anos, passando de 1,36 mil milhões em 2015, para 560 milhões de litros em 2023, a informação foi avançada, na manhã desta quinta-feira, pelo secretário de Estado para a Energia, Arlindo Bota Carlos.
À margem do XIV Fórum de Água, Energia e Ambiente, o secretário fez saber que nos últimos oito anos Angola teve uma perda significativa de 60% no consumo anual de gasóleo nas centrais termoelétricas.
O consumo do combustível decresceu de 1,36 mil milhões para 560 milhões de litros face ao declínio de 61% da fraca capacidade de geração térmica no país, pelo que o governo prevê aumentar a capacidade de produção de energia elétrica em até 50% no ano 2027.
À data actual, o país possui uma taxa de 43%, cobrindo apenas dez das dezoito províncias de Angola, pelo que prevê acrescer 7% da sua produção com a conclusão do aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, que tem uma capacidade de produção de 2070 MW, estando, igualmente, em curso, a construção do aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo-Cabaça, quando concluído contribuirá com a produção de 9000 MW.
Em 2022, conclui-se a construção das Centrais Fotovoltaicas do Biópio com cerca de 188 MWdc, e da Baia Farta com cerca de 97 MWdc, que contribuem com aproximadamente 4% da Produção Eléctrica, permitindo uma economia anual de 3 milhões de toneladas de combustíveis fósseis e, consequentemente, uma redução de emissões de dióxido de carbono na ordem de 9 milhões de toneladas.
Na ocasião, a representante do PCA da ZEE, Carla Silvestres disse que Angola enfrenta desafios complexos no que diz respeito à água, energia e ambiente. Entretanto, "é importante que olhemos além das dificuldades, devemos abraçar a inovação e a colaboração para encontrarmos soluções que sejam tanto eficazes como sustentáveis a longo prazo".
A Zona Económica Especial Luanda-Bengo, está empenhada em adoptar tecnologias e práticas que reduzam o consumo de água e energia, enquanto minimiza o impacto ambiental. E, está igualmente, a estreitar colaborações com as partes interessadas na promoção de políticas e iniciativas que impulsionem o desenvolvimento sustentável em toda a região.
O XIV Fórum de Água, Energia e Ambiente é uma extensão da FIN Business, promovido pela JEUNE (Organização de Jovens Empresários da União Europeia) em parceria com a ZEE, acontece todos os anos nos países de língua oficial portuguesa( PALOP). Com o objetivo de explorar soluções inovadoras para alcançar melhorias significativas na distribuição e preservação dos recursos fundamentais de água, energia e ambiente.
Consumo de gasóleo cai para mais de 500 milhões de litros em 2023
O país registou um declínio exponencial no consumo de gasóleo, nos últimos anos, passando de 1,36 mil milhões em 2015, para 560 milhões de litros em 2023, a informação foi avançada, na manhã desta quinta-feira, pelo secretário de Estado para a Energia, Arlindo Bota Carlos.
À margem do XIV Fórum de Água, Energia e Ambiente, o secretário fez saber que nos últimos oito anos Angola teve uma perda significativa de 60% no consumo anual de gasóleo nas centrais termoelétricas.
O consumo do combustível decresceu de 1,36 mil milhões para 560 milhões de litros face ao declínio de 61% da fraca capacidade de geração térmica no país, pelo que o governo prevê aumentar a capacidade de produção de energia elétrica em até 50% no ano 2027.
À data actual, o país possui uma taxa de 43%, cobrindo apenas dez das dezoito províncias de Angola, pelo que prevê acrescer 7% da sua produção com a conclusão do aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, que tem uma capacidade de produção de 2070 MW, estando, igualmente, em curso, a construção do aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo-Cabaça, quando concluído contribuirá com a produção de 9000 MW.
Em 2022, conclui-se a construção das Centrais Fotovoltaicas do Biópio com cerca de 188 MWdc, e da Baia Farta com cerca de 97 MWdc, que contribuem com aproximadamente 4% da Produção Eléctrica, permitindo uma economia anual de 3 milhões de toneladas de combustíveis fósseis e, consequentemente, uma redução de emissões de dióxido de carbono na ordem de 9 milhões de toneladas.
Na ocasião, a representante do PCA da ZEE, Carla Silvestres disse que Angola enfrenta desafios complexos no que diz respeito à água, energia e ambiente. Entretanto, "é importante que olhemos além das dificuldades, devemos abraçar a inovação e a colaboração para encontrarmos soluções que sejam tanto eficazes como sustentáveis a longo prazo".
A Zona Económica Especial Luanda-Bengo, está empenhada em adoptar tecnologias e práticas que reduzam o consumo de água e energia, enquanto minimiza o impacto ambiental. E, está igualmente, a estreitar colaborações com as partes interessadas na promoção de políticas e iniciativas que impulsionem o desenvolvimento sustentável em toda a região.
O XIV Fórum de Água, Energia e Ambiente é uma extensão da FIN Business, promovido pela JEUNE (Organização de Jovens Empresários da União Europeia) em parceria com a ZEE, acontece todos os anos nos países de língua oficial portuguesa( PALOP). Com o objetivo de explorar soluções inovadoras para alcançar melhorias significativas na distribuição e preservação dos recursos fundamentais de água, energia e ambiente.
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