Empresas nacionais do sector petrolífero com peso de apenas 2% das contratações.
Dados estatísticos do governo angolano, revelam uma disparidade preocupante, onde as empresas estrangeiras beneficiam de 98% das contratações, deixando apenas 2% para as empresas nacionais num total de contratação anual de USD 18.2 mil milhões de dólares, equivalente a 15 biliõs e 153 milhões de kwanzas.
De acordo com uma nota de imprensa a que o Kieto Economia teve acesso, a Associação de Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), a cargo da nova presidente, nomeada no passado dia 7 do mês correste, Berta Rodrigues Issa, ambiciona o crescimento do sector.
A presidente pretende fortalecer a posição da ASSEA como um catalisador para o crescimento de um sector petrolífero mais competitivo, concentrando-se na implementação efectiva da legislação de conteúdo local (DP 271/20) e no aumento da participação das empresas nacionais no sector de 2% para 20%, reduzindo o actual êxodo financeiro.
Berta Issa, considera que a disparidade no quadro estatístico é imperativa e há aqui a necessidade de superar os obstáculos persistentes, como a não implementação da metodologia de medição do Conteúdo Local, a ausência de instrutivos no sector para permitir pagamentos em kwanza e moeda estrangeira, bem como prazos de pagamento desfavoráveis.
No quadro das suas ambições, a presidente tenciona promover a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade no sector energético, promovendo uma maior inserção de empresas lideradas por mulheres e incentivando estágios profissionais para mais de 150 jovens até ao final de 2024.
"Destes 2%, não há registos significativos de empresas angolanas lideradas por mulheres" referiu. Essa discrepância, sublinhou, não representa apenas uma injustiça económica, mas também se configura como um obstáculo ao crescimento sustentável do país”, lê-se na nota.
Portanto, as empresas associadas a ASSEA devem servir como farol de esperança na criação de emprego para jovens quadros que procuram o seu primeiro emprego, garantindo, assim, um futuro próspero e sustentável para todos.
A ASSEA é uma plataforma de reflexão para empresários, profissionais e especialistas nacionais do sector, foi fundada em 2019, e conta com mais de 80 empresas associadas.
A Associação tem como como objectivo primordial promover, fomentar e desenvolver o crescimento do Produto Nacional Bruto (PIB) através da implementação da legislação de Conteúdo Local e do engajamento activo das empresas nacionais no sector petrolífero como alavanca principal da diversificação da economia angolana e fortalecimento do empresariado nacional.
Empresas nacionais do sector petrolífero com peso de apenas 2% das contratações
Dados estatísticos do governo angolano, revelam uma disparidade preocupante, onde as empresas estrangeiras beneficiam de 98% das contratações, deixando apenas 2% para as empresas nacionais num total de contratação anual de USD 18.2 mil milhões de dólares, equivalente a 15 biliõs e 153 milhões de kwanzas.
De acordo com uma nota de imprensa a que o Kieto Economia teve acesso, a Associação de Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífera de Angola (ASSEA), a cargo da nova presidente, nomeada no passado dia 7 do mês correste, Berta Rodrigues Issa, ambiciona o crescimento do sector.
A presidente pretende fortalecer a posição da ASSEA como um catalisador para o crescimento de um sector petrolífero mais competitivo, concentrando-se na implementação efectiva da legislação de conteúdo local (DP 271/20) e no aumento da participação das empresas nacionais no sector de 2% para 20%, reduzindo o actual êxodo financeiro.
Berta Issa, considera que a disparidade no quadro estatístico é imperativa e há aqui a necessidade de superar os obstáculos persistentes, como a não implementação da metodologia de medição do Conteúdo Local, a ausência de instrutivos no sector para permitir pagamentos em kwanza e moeda estrangeira, bem como prazos de pagamento desfavoráveis.
No quadro das suas ambições, a presidente tenciona promover a diversidade, a inclusão e a sustentabilidade no sector energético, promovendo uma maior inserção de empresas lideradas por mulheres e incentivando estágios profissionais para mais de 150 jovens até ao final de 2024.
"Destes 2%, não há registos significativos de empresas angolanas lideradas por mulheres" referiu. Essa discrepância, sublinhou, não representa apenas uma injustiça económica, mas também se configura como um obstáculo ao crescimento sustentável do país”, lê-se na nota.
Portanto, as empresas associadas a ASSEA devem servir como farol de esperança na criação de emprego para jovens quadros que procuram o seu primeiro emprego, garantindo, assim, um futuro próspero e sustentável para todos.
A ASSEA é uma plataforma de reflexão para empresários, profissionais e especialistas nacionais do sector, foi fundada em 2019, e conta com mais de 80 empresas associadas.
A Associação tem como como objectivo primordial promover, fomentar e desenvolver o crescimento do Produto Nacional Bruto (PIB) através da implementação da legislação de Conteúdo Local e do engajamento activo das empresas nacionais no sector petrolífero como alavanca principal da diversificação da economia angolana e fortalecimento do empresariado nacional.
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