Gestor da Filial elétrica do grupo Evergrande detido por suspeita de crimes.
O diretor executivo da filial de veículos elétricos da construtora chinesa Evergrande, Liu Yongzhuo, foi colocado em detenção de acordo com a lei daquele Estado por suspeita de ter cometido crimes. A informação foi avançada, hoje, em comunicado pelo grupo.
Julieta Paquete
A gigante imobiliária chinesa emitiu um comunicado à Bolsa de Valores de Hong Kong onde explica que o seu gestor foi "colocado em detenção de acordo com a lei porque é suspeito de ter cometido crimes” sem revelar mais detalhes, pouco depois de ter suspendido a negociação das suas ações em bolsa, durante a manhã desta segunda.
A Evergrande NEV, que vem a enfrentar uma grave crise de liquidez, tinha suspendido a negociação das suas ações que caíram mais de 13%, desde o início do ano cessante, depois de ter passado o prazo para fechar a venda acordada de 27,5% das suas ações à NWTN dos Emirados Árabes Unidos, por cerca de 500 milhões de dólares, equivalente a mais de 421 mil milhões de kwanzas.
O governo chinês congelou durante mais de um ano, as ações da imobiliária e, só voltaram a ser negociadas em Hong Kong no final de julho de 2023, e desde então perderam 65,42% do seu valor. As ações estavam atualmente a ser negociadas a 0,42 dólares de Hong Kong (45,51 kwanzas), muito longe do pico de 69 dólares de Hong Kong (7477 kwanzas) que atingiu em 2021.
Até 2020 o grupo acumulou um valor de mercado de 86 mil milhões de dólares norte-americanos (mais de 72 mil milhões de kwanzas). Tendo divulgado uma perda combinada de quase 84 mil milhões de yuans (mais de 830 mil milhões de kwanzas) entre 2021 e 2022, e no primeiro semestre de 2023 reduziu o seu resultado negativo para cerca de 7 mil milhões de yuans (mais de 9968 mil milhões de kwanzas).
Já em setembro passado, a imprensa chinesa noticiou que o presidente da Evergrande, o bilionário Xu Jiayin, se encontrava em prisão domiciliária. No entanto, o grupo admitiu, que Xu estava "sujeito a medidas coercivas devido a suspeitas de crime ou delito em violação da lei", sem avançar mais detalhes sobre a natureza das alegadas infrações.
O colapso do grupo Evergrande, uma das maiores construtoras da China, marcou o início da crise no setor imobiliário do país.
Fonte: JN/lusa
Gestor da Filial elétrica do grupo Evergrande detido por suspeita de crimes
O diretor executivo da filial de veículos elétricos da construtora chinesa Evergrande, Liu Yongzhuo, foi colocado em detenção de acordo com a lei daquele Estado por suspeita de ter cometido crimes. A informação foi avançada, hoje, em comunicado pelo grupo.
Julieta Paquete
A gigante imobiliária chinesa emitiu um comunicado à Bolsa de Valores de Hong Kong onde explica que o seu gestor foi "colocado em detenção de acordo com a lei porque é suspeito de ter cometido crimes” sem revelar mais detalhes, pouco depois de ter suspendido a negociação das suas ações em bolsa, durante a manhã desta segunda.
A Evergrande NEV, que vem a enfrentar uma grave crise de liquidez, tinha suspendido a negociação das suas ações que caíram mais de 13%, desde o início do ano cessante, depois de ter passado o prazo para fechar a venda acordada de 27,5% das suas ações à NWTN dos Emirados Árabes Unidos, por cerca de 500 milhões de dólares, equivalente a mais de 421 mil milhões de kwanzas.
O governo chinês congelou durante mais de um ano, as ações da imobiliária e, só voltaram a ser negociadas em Hong Kong no final de julho de 2023, e desde então perderam 65,42% do seu valor. As ações estavam atualmente a ser negociadas a 0,42 dólares de Hong Kong (45,51 kwanzas), muito longe do pico de 69 dólares de Hong Kong (7477 kwanzas) que atingiu em 2021.
Até 2020 o grupo acumulou um valor de mercado de 86 mil milhões de dólares norte-americanos (mais de 72 mil milhões de kwanzas). Tendo divulgado uma perda combinada de quase 84 mil milhões de yuans (mais de 830 mil milhões de kwanzas) entre 2021 e 2022, e no primeiro semestre de 2023 reduziu o seu resultado negativo para cerca de 7 mil milhões de yuans (mais de 9968 mil milhões de kwanzas).
Já em setembro passado, a imprensa chinesa noticiou que o presidente da Evergrande, o bilionário Xu Jiayin, se encontrava em prisão domiciliária. No entanto, o grupo admitiu, que Xu estava "sujeito a medidas coercivas devido a suspeitas de crime ou delito em violação da lei", sem avançar mais detalhes sobre a natureza das alegadas infrações.
O colapso do grupo Evergrande, uma das maiores construtoras da China, marcou o início da crise no setor imobiliário do país.
Fonte: JN/lusa
Qual é a sua reação?