Dez instituições públicas em crise técnica e prejuizos avaliados em mais 1,181 mil milhões de kwanzas.
O Departamento de Acompanhamento das Empresas Públicas do Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE), apresentou, na passada sexta-feira, a lista de dez empresas estatais em crise técnica e prejuízos de mais de um mil milhões e cento e oitenta e um mil kwanzas e cinquenta e quatro cêntimos (1.181,54).
O relatório do exercício económico do ano de 2022, recentemente publicado pelo IGAPE da conta que as empras de remone no sector publico estão em crise técnia e consequentemente geram despesas avulatas ao cofres do Estado, trata-se da Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade (ENDE), Bioenergia de Angola (Biocom), Banco de Poupança e Crédito (BPC), Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), Televisão Pública de Angola (TPA), Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), O Grupo Zahara, Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) e a Aldeia Nova em falência técnica.
De acordo com a informação apresentada pelo chefe de Departamento de Acompanhamento das Empresas Públicas do IGAPE, Ednilson Sousa, realça que as instituições com maior prejuizos em 2022, está em primeira instância a ENDE, que totalizou uma soma de 128,5 mil milhões de kwanzas, sendo que a dívida de clientes é avaliada em 211 mil milhões de kwanzas, repartida nas 18 províncias de Angola, seguido pelo Banco de Poupança e Crédito (BPC), com um total de 120,5 mil milhões de kwanzas a pesar nos cofres do Estado.
Nesta sequência, segue-se a Empresa de Bioenergia de Angola (Biocom), com perdas de 35,5 mil milhões de kwanzas, está também o Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), com prejuízos avaliados em 14,6 mil milhões de kwanzas, a Televisão Pública de Angola (TPA), que resgistou 13,7 mil milhões de kwanzas e a Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), com um valor de 12,5 mil milhões de kwanzas.
O Grupo Zahara entra na lista, com danos de 11,4 mil milhões de kwanzas, a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), com 5,2 mil milhões de kwanzas, a Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA), com 4,3 mil milhões de kwanzas e por último a empresa Aldeia Nova, com perdas de 1,8 mil milhões de kwanzas.
A lista de empresas do Sector Empresarial Público (SEP), em falência técnica anunciada, a Biocom lidera, com um montante de 320,74 mil milhões de kwanzas, em seguida a ENDE com 127,93 mil milhões de kwanzas, o Grupo Zahara com 77,25 mil milhões de kwanzas, a Angola Telecom com 75,14 mil milhões de kwanzas e por último a TPA com prejuizos contablizados em 21,48 mil milhões de kwanzas.
O académico da Faculdade de Economia da UAN, João Maria Chimpolo, aponta a falta de transparência na gestão das empresas públicas, como uma das explicar os danos, uma vez que muitas delas já não têm razão de existir como públicas, frisou “estas empresas nunca trabalharam com dinheiro próprio e agora estão a demonstrar a sua realidade”.
Já o economista e especialista em gestão de empresas , Estévão Gomes, entende que a ENDE, sendo esta uma empresa pública que arrecada receitas para se manter auto-sustentada, o seu grande problema para ver o declinio das suas receitas é a má gestão, um dos principais factores, no entanto, o governo deve mudar de estratégia com relação às empresas públicas que administram bens públicos e geram receitas para o Estado.
Por tanto, a Biocom e a ENDE não têm razãoes para estarem nessa situação, falência técnica, e infere que deveriam publicar periodicamente as demonstrações dos resultados para que haja maior fiscalização e se possa tomar as devidas provindências para que situações do género não voltem a aconter e de forma acentuada nos proxímos anos.
Fonte: VOZES DA AMERICA (VOA)
Dez instituições públicas em crise técnica e prejuizos avaliados em mais 1,181 mil milhões de kwanzas
O Departamento de Acompanhamento das Empresas Públicas do Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE), apresentou, na passada sexta-feira, a lista de dez empresas estatais em crise técnica e prejuízos de mais de um mil milhões e cento e oitenta e um mil kwanzas e cinquenta e quatro cêntimos (1.181,54).
O relatório do exercício económico do ano de 2022, recentemente publicado pelo IGAPE da conta que as empras de remone no sector publico estão em crise técnia e consequentemente geram despesas avulatas ao cofres do Estado, trata-se da Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade (ENDE), Bioenergia de Angola (Biocom), Banco de Poupança e Crédito (BPC), Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), Televisão Pública de Angola (TPA), Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), O Grupo Zahara, Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA) e a Aldeia Nova em falência técnica.
De acordo com a informação apresentada pelo chefe de Departamento de Acompanhamento das Empresas Públicas do IGAPE, Ednilson Sousa, realça que as instituições com maior prejuizos em 2022, está em primeira instância a ENDE, que totalizou uma soma de 128,5 mil milhões de kwanzas, sendo que a dívida de clientes é avaliada em 211 mil milhões de kwanzas, repartida nas 18 províncias de Angola, seguido pelo Banco de Poupança e Crédito (BPC), com um total de 120,5 mil milhões de kwanzas a pesar nos cofres do Estado.
Nesta sequência, segue-se a Empresa de Bioenergia de Angola (Biocom), com perdas de 35,5 mil milhões de kwanzas, está também o Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), com prejuízos avaliados em 14,6 mil milhões de kwanzas, a Televisão Pública de Angola (TPA), que resgistou 13,7 mil milhões de kwanzas e a Empresa Pública de Águas de Luanda (EPAL), com um valor de 12,5 mil milhões de kwanzas.
O Grupo Zahara entra na lista, com danos de 11,4 mil milhões de kwanzas, a Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA), com 5,2 mil milhões de kwanzas, a Sociedade Gestora de Aeroportos (SGA), com 4,3 mil milhões de kwanzas e por último a empresa Aldeia Nova, com perdas de 1,8 mil milhões de kwanzas.
A lista de empresas do Sector Empresarial Público (SEP), em falência técnica anunciada, a Biocom lidera, com um montante de 320,74 mil milhões de kwanzas, em seguida a ENDE com 127,93 mil milhões de kwanzas, o Grupo Zahara com 77,25 mil milhões de kwanzas, a Angola Telecom com 75,14 mil milhões de kwanzas e por último a TPA com prejuizos contablizados em 21,48 mil milhões de kwanzas.
O académico da Faculdade de Economia da UAN, João Maria Chimpolo, aponta a falta de transparência na gestão das empresas públicas, como uma das explicar os danos, uma vez que muitas delas já não têm razão de existir como públicas, frisou “estas empresas nunca trabalharam com dinheiro próprio e agora estão a demonstrar a sua realidade”.
Já o economista e especialista em gestão de empresas , Estévão Gomes, entende que a ENDE, sendo esta uma empresa pública que arrecada receitas para se manter auto-sustentada, o seu grande problema para ver o declinio das suas receitas é a má gestão, um dos principais factores, no entanto, o governo deve mudar de estratégia com relação às empresas públicas que administram bens públicos e geram receitas para o Estado.
Por tanto, a Biocom e a ENDE não têm razãoes para estarem nessa situação, falência técnica, e infere que deveriam publicar periodicamente as demonstrações dos resultados para que haja maior fiscalização e se possa tomar as devidas provindências para que situações do género não voltem a aconter e de forma acentuada nos proxímos anos.
Fonte: VOZES DA AMERICA (VOA)
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