Granito Negro atinge 80% da produção de rochas ornamentais no país.
Angola produz perto de oitocentas mil toneladas de granito negro “Negro Angola” extraidas nas províncias do Namibe e Huíla, e representam 80% do total da produção nacional.
Segundo a Associação de Produtores, Transformadores, Comercializadores e Exportadores de Rochas Ornamentais do Sul de Angola (APEPA), constituida por 16 empresas exploradas, com mais de 40 pedreiras, o país produz um milhão de toneladas ao ano de mármore, granito, quartzitos e rochas similares.
A Associação foi criada com o objectivo de promover o sector das Rochas Ornamentais a nível nacional, bem como potenciar o crescimento da indústria extrativa nacional e representá-la a nível internacional.
O vice-presidente da APEPA, Elias Cipriano, disse que a rocha é a mais solicitada no estrangeiro, nomeadamente na europa, e por isso é a bandeira de referência nacional da indústria do sector.
Actualmente as rochas exploradas são exportadas para diferentes países consumidores, como Polónia, Portugal, China, Espanha, Coreia do Sul, Itália, entre outros, frisou.
Disse ainda que, o “Negro Angola” concorre no mercado internacional com a Impala da África do Sul, a Black Galaxy da Índia, o Granito 654 da China e o Absolute Black do Zimbabwe, uma disputa baseada na qualidade, stock, continuidade, custos associados ao frete, bem como o tempo de viagem.
Tratar-se de um material com qualidade, disponível para cobrir obras em todas as dimensões, e não altera a tipologia, cor, textura e tão pouco a granulometria, essencialmente possuí as melhores logísticas internas e fretes marítimos, disse o vice-presidente.
O granito negro, não é um material exótico, mas é considerado como um clássico, que conserva a sua presença no mercado internacional, uma vez que grande parte dos materiais perdem os seus lugares para outros, em função das tendências do sector e os critérios definidos de oferta e procura pelo mercado internacional.
O vice-presidente, fez saber que existem empresas no sector das Rochas Ornamentais com investimentos acima de 400 milhões de dólares, com amortização não inferior a 30 anos, e operadoras com stock de blocos avaliados em mais de 60 milhões de dólares que congelaram as suas exportações por causa da concorrência desleal.
O granito negro que hoje ocupa 80% do volume de rochas da Associação, já desvalorizou mais 60% em um ano, pelo que precisa-se tomar decisões urgentes sobre o assunto, principalmente nas taxas ferro-portuárias, para voltar a valorizar.
Inicialmente, Angola começou a explorar em 1998, porém a associação só foi constotuida em Março de 2021 para defender a classe empresarial na prospecção, pesquisa, exploração, transformação e comercialização de granitos, mármores, quartzitos, calcitos, calcários e seu derivados.
Fonte: E.J
Granito Negro atinge 80% da produção de rochas ornamentais no país
Angola produz perto de oitocentas mil toneladas de granito negro “Negro Angola” extraidas nas províncias do Namibe e Huíla, e representam 80% do total da produção nacional.
Segundo a Associação de Produtores, Transformadores, Comercializadores e Exportadores de Rochas Ornamentais do Sul de Angola (APEPA), constituida por 16 empresas exploradas, com mais de 40 pedreiras, o país produz um milhão de toneladas ao ano de mármore, granito, quartzitos e rochas similares.
A Associação foi criada com o objectivo de promover o sector das Rochas Ornamentais a nível nacional, bem como potenciar o crescimento da indústria extrativa nacional e representá-la a nível internacional.
O vice-presidente da APEPA, Elias Cipriano, disse que a rocha é a mais solicitada no estrangeiro, nomeadamente na europa, e por isso é a bandeira de referência nacional da indústria do sector.
Actualmente as rochas exploradas são exportadas para diferentes países consumidores, como Polónia, Portugal, China, Espanha, Coreia do Sul, Itália, entre outros, frisou.
Disse ainda que, o “Negro Angola” concorre no mercado internacional com a Impala da África do Sul, a Black Galaxy da Índia, o Granito 654 da China e o Absolute Black do Zimbabwe, uma disputa baseada na qualidade, stock, continuidade, custos associados ao frete, bem como o tempo de viagem.
Tratar-se de um material com qualidade, disponível para cobrir obras em todas as dimensões, e não altera a tipologia, cor, textura e tão pouco a granulometria, essencialmente possuí as melhores logísticas internas e fretes marítimos, disse o vice-presidente.
O granito negro, não é um material exótico, mas é considerado como um clássico, que conserva a sua presença no mercado internacional, uma vez que grande parte dos materiais perdem os seus lugares para outros, em função das tendências do sector e os critérios definidos de oferta e procura pelo mercado internacional.
O vice-presidente, fez saber que existem empresas no sector das Rochas Ornamentais com investimentos acima de 400 milhões de dólares, com amortização não inferior a 30 anos, e operadoras com stock de blocos avaliados em mais de 60 milhões de dólares que congelaram as suas exportações por causa da concorrência desleal.
O granito negro que hoje ocupa 80% do volume de rochas da Associação, já desvalorizou mais 60% em um ano, pelo que precisa-se tomar decisões urgentes sobre o assunto, principalmente nas taxas ferro-portuárias, para voltar a valorizar.
Inicialmente, Angola começou a explorar em 1998, porém a associação só foi constotuida em Março de 2021 para defender a classe empresarial na prospecção, pesquisa, exploração, transformação e comercialização de granitos, mármores, quartzitos, calcitos, calcários e seu derivados.
Fonte: E.J
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